Preparada para as relações modernas?
Se você quer ser feliz o primeiro (se não o único) passo é o de reconhecer os seus limites. Afinal, o que você tolera para viver uma paixão? Você aceita a liberdade do talvez ou precisa saber em que solo esta pisando?
Nestes tempos modernos de relacionamentos descartáveis em que por uma série de motivos imaturos e tolos as pessoas têm medo de se comprometerem umas com as outras essas perguntas aparecem em voga para mim.
Não são todas as mulheres que se sentem bem transando com um cara por dias sem saber se ele é amigo, alguém que transa com você, ou seja lá o que for, até porque esse lance de “ficante” é démodé demais para meu humilde gosto.
Os homens querem dormir com as senhoritas para descansar das noitadas com os amigos, nesse ínterim eles perdem excelentes parceiras, e, infelizmente o fato é que quando eles quiserem uma mulher bela, decente e que goste deles vão se ver numa situação infeliz e incomum (raramente irão encontrar), isso é constatação da realidade, afinal convivi com homens mais velhos durante toda a minha vida. Juventude afetiva desperdiçada, fase madura em solidão. É sempre assim.
A questão é que nem todas as mulheres são acostumadas com relações sem compromisso, nem todas as mulheres conseguem digerir a palavra “amigo” dirigida ao cara com quem elas tem relacionamento sexual e, muitas vezes, emocional, afinal nem todas são vulgares e sem coração.
A cama, a conversa, as afinidades verbais, o sexo, criam apego naquelas que não tem o coração oco (por enquanto) essas são totalmente despreparadas para estes relacionamentos modernos e vazios e devem fugir deles porque certamente já sofreram o suficiente para se arriscarem numa relação sem nome, sem base e sem comprometimento.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 25 de janeiro de 2011.
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