Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Implícito

Implícito

Não gosto do implícito, do misterioso e do presumível, não nutro admiração e bem querer algum por sentimentos, pensamentos e indivíduos que carecem de presunções da minha parte.
A minha vida já tem fatos inexplicáveis demais para eu conviver com pessoas que não se explicam, não são simples e, por tal motivo, não se “traduzem” em atos e, principalmente, em palavras. Gosta? Fale. Quer ficar? Fique. Quer partir? Suma! Deixou de gostar? Diga e parta. Magoou-se? Minha bola de cristal esta estragada desde que nasci, portanto fale!
Eu já fui covarde e imatura, há poucos dias eu me evadia da vida alheia sem dizer o motivo. Eu deixava “implícito”. Não farei mais o que não quero que me façam, apesar dos pesares, irei contar ao outro as minhas razões, pode não servir para nada, mas, pelo menos, não lhe farei ficar agoniado “presumindo”, (talvez, de forma errônea) o que se passou pela minha cabeça.
Nenhuma pessoa merece ter que presumir que é amado, odiado, admirado e esperado na vida do outro. Se você tem que presumir, não seja indulgente, do contrário você vai criar versões cor de rosa para fatos negros e nunca irá deixar fora de sua vida quem precisa ser desvendado e, portanto, lhe sobrecarrega a inteligência. Poupe a sua beleza e paciência.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 14 de fevereiro de 2012.

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