Os pais e suas opções.
Os homens que, como pais, assumem o papel de mero provedor não são admirados pelos filhos, por mais que se empenhem em prove-los. Filhos precisam de abraço, de conforto, de compreensão, de diálogo, enfim, eles precisam é da presença e do amor do pai, não do seu dinheiro.
Quanto menos presente é o pai, mais ele terá que gastar com o filho, afinal ele irá se tornar um banco disposto a ajudá-lo a resolver os problemas advindos de sua ausência, o que inclui psicólogo e psiquiatra, em não raros casos.
Após o filho se tornar independente, de regra, os “pais bancos” irão oferecer seu auxilio, afinal cultivam algo assemelhando com o sentimento de “culpa”: sabem que podiam estar mais próximos, mas não quiseram, embora tenham trocado o verbo “querer” pelo “poder”, ou seja, não tinham vontade, porém dizem que não “puderam”.
Todo o pai tem duas opções na vida: prover ou amar. É possível fazer os dois, mas uma destas atitudes deverá ser priorizada. O pai que ama, que respeita, que cuida, que zela pelo filho, quando parte desta vida, deixa saudade, boas lembranças e um doce vazio. Feliz do filho que lamenta a partida do pai, porque foi amado e bem cuidado.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 28 de fevereiro de 2012.
Os homens que, como pais, assumem o papel de mero provedor não são admirados pelos filhos, por mais que se empenhem em prove-los. Filhos precisam de abraço, de conforto, de compreensão, de diálogo, enfim, eles precisam é da presença e do amor do pai, não do seu dinheiro.
Quanto menos presente é o pai, mais ele terá que gastar com o filho, afinal ele irá se tornar um banco disposto a ajudá-lo a resolver os problemas advindos de sua ausência, o que inclui psicólogo e psiquiatra, em não raros casos.
Após o filho se tornar independente, de regra, os “pais bancos” irão oferecer seu auxilio, afinal cultivam algo assemelhando com o sentimento de “culpa”: sabem que podiam estar mais próximos, mas não quiseram, embora tenham trocado o verbo “querer” pelo “poder”, ou seja, não tinham vontade, porém dizem que não “puderam”.
Todo o pai tem duas opções na vida: prover ou amar. É possível fazer os dois, mas uma destas atitudes deverá ser priorizada. O pai que ama, que respeita, que cuida, que zela pelo filho, quando parte desta vida, deixa saudade, boas lembranças e um doce vazio. Feliz do filho que lamenta a partida do pai, porque foi amado e bem cuidado.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 28 de fevereiro de 2012.
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