Patrocinando a maldade
Enquanto um animal irracional demonstrar menos crueldade e mais bondade do que o ser humano, eu não terei fé na humanidade, na qual deixei de acreditar ao ver quão desumano um homem pode ser.
O homem usa sua racionalidade para enganar aos outros, usa sua boca para difamar e criar discórdia entre aqueles que nada tem haver com sua frustração e infelicidade, afinal, apenas elas justificam os atos pérfidos de quem intervém, injustamente e indevidamente, na vida alheia.
Nem todos são iguais, nem todos são maldosos, nem todos usam bom tempo de suas vidas vazias para falar mal dos outros, nem todos são cruéis, nem todos são infelizes, nem todos são inseguros, nem todos são problemáticos, todavia, os atos dos ruins e a inércia dos bons, estes, infestados pela hipocrisia que confunde a idéia de boa educação com afeto, fazem com que a maldade se perpetue com força.
Se você não aceita alguma coisa, se você discorda da forma com que os maus agem e vivem, por que, afinal, você quer ser “educadinho” e manter o convívio com eles? Você não pode viver a sua vida longe dos maldosos cuja língua esta sempre disposta a destilar fel? Você precisa deste tipinho de gente na sua vida?
Independente de suas respostas o fato é que os ruins nunca evoluirão enquanto todos fingirem que eles são bons, corretos e justos. Ninguém vê que age e vive errado quando todos aplaudem ou silenciam, quando, por serem semelhantes ou covardes, se juntam a ele sem demonstrar seu descontentamento e desgosto. Enfim, assim, a humanidade segue, com o silêncio da maioria patrocinando a maldade da minoria.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 25 de fevereiro de 2012.
Enquanto um animal irracional demonstrar menos crueldade e mais bondade do que o ser humano, eu não terei fé na humanidade, na qual deixei de acreditar ao ver quão desumano um homem pode ser.
O homem usa sua racionalidade para enganar aos outros, usa sua boca para difamar e criar discórdia entre aqueles que nada tem haver com sua frustração e infelicidade, afinal, apenas elas justificam os atos pérfidos de quem intervém, injustamente e indevidamente, na vida alheia.
Nem todos são iguais, nem todos são maldosos, nem todos usam bom tempo de suas vidas vazias para falar mal dos outros, nem todos são cruéis, nem todos são infelizes, nem todos são inseguros, nem todos são problemáticos, todavia, os atos dos ruins e a inércia dos bons, estes, infestados pela hipocrisia que confunde a idéia de boa educação com afeto, fazem com que a maldade se perpetue com força.
Se você não aceita alguma coisa, se você discorda da forma com que os maus agem e vivem, por que, afinal, você quer ser “educadinho” e manter o convívio com eles? Você não pode viver a sua vida longe dos maldosos cuja língua esta sempre disposta a destilar fel? Você precisa deste tipinho de gente na sua vida?
Independente de suas respostas o fato é que os ruins nunca evoluirão enquanto todos fingirem que eles são bons, corretos e justos. Ninguém vê que age e vive errado quando todos aplaudem ou silenciam, quando, por serem semelhantes ou covardes, se juntam a ele sem demonstrar seu descontentamento e desgosto. Enfim, assim, a humanidade segue, com o silêncio da maioria patrocinando a maldade da minoria.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 25 de fevereiro de 2012.
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