Envolvimento emocional
Eu não reclamo da modernidade, eu não reclamo exatamente das relações “modernas”, não critico necessariamente a liberdade que virou libertinagem, o que mais me assusta é a falta de envolvimento emocional que ocorre entre pessoas que fazem juntas o que pode existir de mais sexy e íntimo.
A cada dia que passa as mulheres e homens passam a crer que “aproveitar” a vida é curti-lá sem compromisso, sem dever de fidelidade, sem, enfim, a responsabilidade pelo coraçãozinho de um outro alguém. Sexo? Arranja-se fácil muitas vezes é só pagar uma bebidinhas e fazer umas afirmativas elogiosas, as presas, carentes, caem fácil.
O “aproveitar a vida”, neste aspecto especifico, significa para quem o apregoa, ter alguém (ou vários) sem se envolver com ninguém, porque envolvimento significa admirar o outro, gostar da companhia alheia dentro e fora das quatro paredes de um quarto, significa se orgulhar do outro, fazer coisas divertidas juntos, respeitar sua liberdade e, assumir, pois a responsabilidade de ter uma relação com nome definido. Andar de mãos dadas nas ruas, nos bares, beijar em público, acarinhar, demonstrar afeto e sentir o coração palpitar na companhia desta pessoa.
Mas as pessoas fogem, elas passaram a ter medo do compromisso, do envolvimento emocional, como crianças com medo das reprimendas maternas. Eles se deslumbram com a possibilidade de ter todos e não ser de ninguém, até chegar o dia da maturidade real momento no qual surgirá o pensamento: “Tá, mas e o meu amor, aquele que posso chamar de amor, quem é e onde está?Cadê a pessoa que posso confiar e chamar de ´minha querida´”.
A vida engana, e o homem adora se divertir com os enganos que ele mesmo cria, vivendo “light”, para não dizer: Vivendo displicentemente, com pouca responsabilidade sob seus sentimentos e alheios. Comprometer-se, com quem vale a pena, assumir um amor que merece ser assim chamado, é uma sorte de poucos, porque os muitos que a tiveram, desperdiçaram em prol da “curtição”, como crianças que preferem brincar na hora de almoçar.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 06 de dezembro de 2008.
Eu não reclamo da modernidade, eu não reclamo exatamente das relações “modernas”, não critico necessariamente a liberdade que virou libertinagem, o que mais me assusta é a falta de envolvimento emocional que ocorre entre pessoas que fazem juntas o que pode existir de mais sexy e íntimo.
A cada dia que passa as mulheres e homens passam a crer que “aproveitar” a vida é curti-lá sem compromisso, sem dever de fidelidade, sem, enfim, a responsabilidade pelo coraçãozinho de um outro alguém. Sexo? Arranja-se fácil muitas vezes é só pagar uma bebidinhas e fazer umas afirmativas elogiosas, as presas, carentes, caem fácil.
O “aproveitar a vida”, neste aspecto especifico, significa para quem o apregoa, ter alguém (ou vários) sem se envolver com ninguém, porque envolvimento significa admirar o outro, gostar da companhia alheia dentro e fora das quatro paredes de um quarto, significa se orgulhar do outro, fazer coisas divertidas juntos, respeitar sua liberdade e, assumir, pois a responsabilidade de ter uma relação com nome definido. Andar de mãos dadas nas ruas, nos bares, beijar em público, acarinhar, demonstrar afeto e sentir o coração palpitar na companhia desta pessoa.
Mas as pessoas fogem, elas passaram a ter medo do compromisso, do envolvimento emocional, como crianças com medo das reprimendas maternas. Eles se deslumbram com a possibilidade de ter todos e não ser de ninguém, até chegar o dia da maturidade real momento no qual surgirá o pensamento: “Tá, mas e o meu amor, aquele que posso chamar de amor, quem é e onde está?Cadê a pessoa que posso confiar e chamar de ´minha querida´”.
A vida engana, e o homem adora se divertir com os enganos que ele mesmo cria, vivendo “light”, para não dizer: Vivendo displicentemente, com pouca responsabilidade sob seus sentimentos e alheios. Comprometer-se, com quem vale a pena, assumir um amor que merece ser assim chamado, é uma sorte de poucos, porque os muitos que a tiveram, desperdiçaram em prol da “curtição”, como crianças que preferem brincar na hora de almoçar.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 06 de dezembro de 2008.
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