Os engambeladores
Nem sempre nossos pais têm razão em relação ao que dizem e pensam sobre nossa vida, sobre o mundo ou em relação aos conselhos que nos dão. Nem sempre, mas na maioria das vezes eles têm razão sim, não à toa são nossos pais: Viveram mais e aprenderam, ao menos, um pouco com a vida.
Meu pai sempre disse que as pessoas que falam demais o que “você” deseja ouvir são larápios em potencial, sempre disse que amor se traduz em respeito e admiração, não em elogios melosos.
Muitas pessoas sabem disso, mas, às vezes, por carência ou algo do tipo terminam dando credibilidade àquele que lhes quer iludir, fazendo-as crer que são únicas, especiais, magníficas, em quanto na esquina, na casa ou na cidade ao lado dizem o mesmo para outra.
O engambelador “crônico” não pode ser facilmente identificado, pode ser o caminhoneiro, o garagista, o viajante, mas também pode ser o médico, o advogado, o engenheiro. O que eles querem é conquistar a afeição, a confiança de outrem, ainda que para isso precisem enganar várias pessoas.
Assim ele segue, como um pescador: Atira as iscas, o que peixe que vier é “lucro”. No fundo são pessoas que não confiam em seu potencial físico, ou psíquico e acham que ditando palavras doces no ouvido de uma dama a terá em suas mãos.
Algumas damas são inocentes e acreditam, outras, por sorte ou esperteza (inteligência), desconfiam do cidadão que fala cedo demais de sentimentos e intenções que só o convívio e o futuro poderá tornar real, afinal, conto de fadas não existe, mas sapos querendo se fazer de príncipes existem, e muitos.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 21 de dezembro de 2008.
Nem sempre nossos pais têm razão em relação ao que dizem e pensam sobre nossa vida, sobre o mundo ou em relação aos conselhos que nos dão. Nem sempre, mas na maioria das vezes eles têm razão sim, não à toa são nossos pais: Viveram mais e aprenderam, ao menos, um pouco com a vida.
Meu pai sempre disse que as pessoas que falam demais o que “você” deseja ouvir são larápios em potencial, sempre disse que amor se traduz em respeito e admiração, não em elogios melosos.
Muitas pessoas sabem disso, mas, às vezes, por carência ou algo do tipo terminam dando credibilidade àquele que lhes quer iludir, fazendo-as crer que são únicas, especiais, magníficas, em quanto na esquina, na casa ou na cidade ao lado dizem o mesmo para outra.
O engambelador “crônico” não pode ser facilmente identificado, pode ser o caminhoneiro, o garagista, o viajante, mas também pode ser o médico, o advogado, o engenheiro. O que eles querem é conquistar a afeição, a confiança de outrem, ainda que para isso precisem enganar várias pessoas.
Assim ele segue, como um pescador: Atira as iscas, o que peixe que vier é “lucro”. No fundo são pessoas que não confiam em seu potencial físico, ou psíquico e acham que ditando palavras doces no ouvido de uma dama a terá em suas mãos.
Algumas damas são inocentes e acreditam, outras, por sorte ou esperteza (inteligência), desconfiam do cidadão que fala cedo demais de sentimentos e intenções que só o convívio e o futuro poderá tornar real, afinal, conto de fadas não existe, mas sapos querendo se fazer de príncipes existem, e muitos.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 21 de dezembro de 2008.
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