Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Abaixo ao preconceito!

Abaixo ao preconceito! 

Não existem pessoas nem famílias sem problemas, hoje em dia quase toda família tem alguém com depressão, alguém que se droga, que bebe além da conta, que exagera nas festas, que gasta demais, alguém que é vitima de preconceito por ser homossexual ou por ter feito alguma opção contrária aos ditames da nossa sociedade hipócrita.  Ou seja, ninguém é “ninguém” pra criticar aos outros, mas ainda tem aqueles que se dão ao luxo de abrir a boca pra falar mesquinharias sobre as atitudes e, pasme (!) a aparência alheia! 
Ainda existe gente acéfala que prejulga o individuo porque ele tem tatuagem na pele, porque ele usa piercing, brinco na orelha, porque o sujeito raspa o cabelo, pinta de ruivo e usa descolorante, ou é adepto de um visual “alternativo”! 
Ainda tem gente que julga mal a pessoa porque ela vive fora do peso ou é magra demais: se é gorda vai morrer diabética ou hipertensa, se é magra é portadora do HIV ou drogada! Falta corpo para sustentar o peso da maldade dessas línguas, meu Senhor! 
E depois essa gente se diz católica, evangélica, protestante, espírita, etc. e se ajoelha para pedir perdão. Haja paciência “deste” Deus com esses pecadores que já pecam sabendo que estão errando, mas perdem a oportunidade de manter a boca fechada. Eles têm necessidade de jogar pedras no telhado do vizinho esquecendo-se que o seu é de vidro, em alguns casos específicos, de cristal! 
Viva e deixe viver, meus caros: deixe o tatuado se tatuar e se enfeitar o quanto quiser, deixe o homossexual viver como deseja, deixe o drogado aniquilar com os próprios neurônios, o azar é dele, deixe o boêmio beber, afinal, o fígado é dele mesmo! 
 Cada um cuida do próprio corpo, da própria saúde, da própria sexualidade, a vida é assim, cada um na sua, mas com o propósito de ser feliz em comum. Simples assim. Abaixo ao preconceito e essa ingerência absurda de pessoas frustradas na vida alheia quando não são consultados. Se conselho fosse bom era vendido, ou, pelo menos, solicitado! Cláudia de Marchi
 Passo Fundo, 02 de outubro de 2012.

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