Fé e razão
Ando em dúvidas quando a religião e as nossas dores, as nossas doenças, enfim, entre a ligação de nossas celeumas e nossas crenças, acredito, por outro lado, que existam coisas que devam ser encaradas sob o ponto de vista estritamente cientifico.
Não, eu não sou ateia ou agnóstica, pelo contrário, sou uma pessoa que tem fé, todavia, acredito no brocardo que diz que “fé demais, não cheira bem”. É preciso racionalidade antes de qualquer julgamento.
Há espaço para o uso de toda a forma de julgar neste mundo, a espiritual, a racional, a científica, enfim. Confundir, ou melhor, usar uma ao invés da outra, pode tornar-se muito perigoso.
Você pode ter fé que os médicos irão curar a sua doença, mas não pode atribuir a sua doença a um mal espiritual e ficar orando dia e noite na esperança de que o “mal” se “dissolverá” por meio da sua fé!
Há limites para tudo neste mundo. Não adianta pensar que é coisa da encarnação passada, de espíritos obsessores, de forças demoníacas, etc. Na hora “h”, nesta vida, quem irá lhe socorrer é um médico, uma equipe médica, o máximo que você poderá fazer é rogar a Deus que ilumine o seu trabalho.
Pode ser que aconteça o inusitado, mas contar com milagres não é a solução. Ser racional é o melhor a fazer e, por incrível que pareça, é o caminho mais fácil, devanear é mais difícil.
Acreditar no aqui, no agora e naquilo que os olhos podem ver é sempre mais simples, o que, obviamente, não exclui a bendita possibilidade de você orar e ter fé em seu coração.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 1º de outubro de 2012.
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