Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Diferenças, respeito e bondade.

Diferenças, respeito e bondade.

Ser magra, gorda, reta, musculosa, esquelética ou o que for não é e nunca será "defeito". Corpo é aparência, bonito e válido mesmo é ser uma alma feliz dentro dele, é aceitar o seu invólucro e a ele dar a devida importância: algo que o tempo deteriora, mas que irá lhe "acompanhar" até o "derradeiro" momento do "the end".
Enfim, ao seu corpo você devota a importância que deseja, a sua mente e essência, idem. Ao corpo alheio, a inteligência e existência alheia convêm respeitar, deixar "ser" sem menosprezar, sem debochar. "Ah, mas ela é vulgar, se veste mal!".
Ok, mas quem se "veste mal" mesmo? Ela! Então, as suas vestes não lhe dizem respeito! O seu culote, a sua barriga, o seu quadril, as suas pernas, o seu traseiro, os seus seios, a sua cultura, o seu português grotesco, a sua tolice e etc., nada disso é seu, enfim, guarde para si as suas opiniões, foque na sua vida, deixe o outro ser como é e levar a vida da forma que deseja!
Não conviva com ele, se lhe irrita, isso é um direito seu, mas deixe-o viver e agir sem erigir-se contra! Cuide, valorize e ame o seu corpo, as suas roupas, os seus sapatos, o seu estilo, os seus livros, a sua alma, o seu cérebro, as suas ações, os seus livros e predileções, porque os alheios, são, enfim, alheios!
Simplesmente deixe o diferente ser diferente e de a ele o respeito que você merece e deseja para si. Simplesmente, aprenda a conviver com o diferente, porque na diversidade muito se aprende. Até hoje não conheci na vida, alguém “estranho”, alguém, até mesmo, oposto a mim, que não tivesse algo de bom para repassar ao mundo.
Ninguém precisa ter a aparência física, a cor da pele, as roupas, a condição financeira ou cultural que se afine com a sua ou que lhe agradem para ser bom, mas, uma coisa é certa, quando você critica, apedreja ou julga, silenciosamente, mal aquele que de você difere, quem revela-se maldoso é você, não o outro.
Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 23 de novembro de 2015.

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