Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

domingo, 22 de novembro de 2015

Sobre a experiência e o desleixo.

Sobre a experiência e o desleixo.

Nunca menospreze a sua experiência, seja profissional, seja de vida. Nunca, igualmente, faça pouco caso da experiência alheia. Todavia, não superestime o fato de alguém ser mais experiente do que outro, sabe por que? Porque, não raras vezes, a experiência gera autoconfiança o que, nem sempre é bom!
O ser humano é especialista, (talvez por ausência de inteligência emocional) em transformar a autoconfiança em comodismo, no melhor estilo: "Ah, faço isso há anos, eu sei como funciona e não preciso me dedicar em demasia!".
E, assim, não raras vezes o inexperiente de boa vontade, o inexperiente, mas dedicado e animado, supera o rendimento do experiente e demasiado autoconfiante e relapso, inclusive! Amigo, compreenda: dedicação, entusiasmo e animo são irmãos da qualidade, da evolução e do crescimento! Tempo repetindo tarefas aliado a comodismo não serve pra nada, só para o ego inflar e para a tal da "auto promoção"!

A inteligência serve para que aprendamos com o que vemos, ouvimos e, obviamente, vivenciamos. Logo, uma pessoa intelectual e emocionalmente inteligente pode fazer muito pelo mundo se não se acomodar com o estigma de “eu sou experiente nisso” e você cidadão de concepções conservadoras, também pode colaborar para a evolução da humanidade se não desconfiar dos inexperientes apenas por lhes faltar idade ou prática em alguma atividade.
Tão importante quanto exercitar-se, tão importante quanto exercer atividades cotidianamente é nunca acomodar-se, é nunca deixar de se dedicar, de aprender e de envidar todos os esforços necessários para se aprimorar ainda mais. Aprender, nunca é pouco, se esmerar, igualmente.
Idade, anos de prática, experiência de longa data não substituem boa vontade, dedicação e direcionamento de energia a determinada atividade. Se experiência fosse tudo, o mercado de trabalho jamais se expandiria: os que estão há mais tempo, nesta ou naquela atividade, permaneceriam como sendo os inabaláveis e superiores, mas não é o que ocorre.
E, que não se olvide: o comodismo é da natureza humana, sobretudo, e não irei me aprofundar na questão, do brasileiro. “Ah, eu estou seguro a respeito!”. E, o que faz uma pessoa com tal posicionamento? Deixa de lado a dedicação, se acomoda, para de buscar informação e de batalhar pelo que deveria ser sempre uma meta: ser o melhor. Não por táticas desonestas, mas por atos, por competência e, obviamente, dedicação constante.
Enfim, convém nunca subestimar o cidadão experiente, mas, da mesma forma, jamais se deve malbaratar alguém unicamente por lhe faltar experiência, idade ou “tempo de serviço”, porque se tem algo que opera milagres neste mundo, ele se chama força de vontade. Vontade de crescer, de emergir e de superar aqueles que se têm como insuperáveis.

Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 22 de novembro de 2015.

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