Sobre meus anseios, liberdade e limites de tolerância!
Outro dia eu disse para um cidadão
interessante que não me empolgava em conhecê-lo mais, pois ele tem um bebê de 2
anos. Ele disse que compreendia e que pensava o mesmo em relação às mulheres,
em especial quando se tem o sonho de ter "uma família sólida e
realizada"! Ao contrário dele, este nunca foi meu sonho, mas tenho meus
limites de paciência e tolerância na vida.
Meu sonho é continuar sendo
rarefeita, mas intensa, mutante e realizada, viajar pelo País inteiro, conhecer
New York e a Califórnia e, também, alguns países da Europa, meu sonho é fazer
Mestrado e Doutorado e publicar uns livros.
Meu sonho é continuar tomando cerveja
e comendo sem engordar, meu sonho é que meu traseiro e coxas continuem duros e,
se eu der sorte coloco nessa lista conhecer um cara carinhoso, bom amigo,
engraçado, inteligente e muito tarado! Um sujeito que me queira muito e que me
dê presentes e faça surpresas, enfim algum maluco para se divertir comigo.
Compreendendo que se a coisa ficar entediante cada um segue seu rumo!
Então, "moços" que tem
lindos filhos com menos de 4 anos: desistam! A menos que eles morem a 3000 Km
de distância de vocês! Guarda compartilhada? Nem que você tenha o corpo e rosto
do Brad Pitt com o QI do Einsten e a inteligência emocional do Augusto Cury. Não
quero desenvolver meu adormecido instinto maternal com baby alheio!
Ah, e você que guarda complexo pelo
término de relacionamento/casamento, também é dispensável. "Meu casamento
acabou por minha causa, meu trabalho me faz distante". Darling, casamentos
acabam por falta de amor, atenção, tesão e afeto! Se o seu problema foi a
profissão, ainda da tempo de reconquistar a donzela.
Mulheres gostam de se sentirem
importantes e você pode fazer isso até a 20.000 km dela! Meus pais tiveram um
casamento bom por 27 anos, apesar de ele viver fora. Quando terminou? Quando a
distância se tornou afetiva: telefonemas relapsos, voz sem doçura.
Enfim, se você carrega um bebê no
colo ou complexos de fim de relação, não me queira, procure um psicólogo, a sua
ex, um padre, um médico psiquiatra, um prostíbulo, um exorcista, qualquer
coisa! Eu sou advogada, professora universitária, cronista, cinéfila,
eventualmente enóloga e cozinheira, raramente ébria, portanto, não tenho tempo
pra nada complicado, pra dramas, pra "mimimi" e menos ainda pra
fraldas ou gente com medo de se apegar!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 17 de
novembro de 2015.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.