Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

"Emotivando"!


“Emotivando!”

Dicas de uma advogada que ainda não enriqueceu, mas nunca morreu de fome: aluno lindo do curso de Direito que deseja arriscar-se nos meandros encantadores da advocacia, por favor, evite, ao máximo faltar aula!
Sim, meu querido, não adianta o “mimimi professor chato”, “mimimi matéria entediante”, “mimimi segunda-feira de manha”, “mimimi a professora é feia”, “mimimi tô exausto de trabalhar o dia inteiro” (persista, persista e persista meu querido, vai compensar!
E, neste caso, eu entendo e retifico que não deve haver o “mimimi” do início da frase, mas, ainda assim você deverá superar!), “mimimi não entendo nada” e, jamais, o “mimimi tenho preguiça de ler a doutrina e o material em casa”.
Sabe por quê? Porque 12, 13 e até 15 anos depois que você “teve” uma matéria e, por algum motivo, a ignorou ela baterá à sua porta e você terá que estuda-la com muito, muito mais afinco, quiçá em um momento inoportuno da sua vida pessoal, física e mental.
Enfim, irá reduzir em muito as suas horas de sono numa bela e fresca noite, fazendo, inclusive, você olvidar de cuidados necessários com a sua saúde no momento, afinal, você irá envelhecer, existirão viroses, existirá um problema de coluna qualquer ou, enfim, alguma enxaqueca, mas você terá que estudar, porque tem um compromisso ético com um cliente a zelar!
Sempre, o bom exercício da advocacia, assim como da magistratura ou qualquer outro cargo, requer leitura constante, inclusive daquilo que, há alguns anos, não lhe parecia tão atraente. Ninguém é bom no que faz, simplesmente porque “é”, por trás de tudo existem sacrifícios. De qualquer espécie, diga-se.
Só o esforço e o estudo nos afastam da mediocridade. E, por favor, aproveite o que você investe financeiramente em educação superior e faça deste seu melhor investimento! Se não for você quem paga, respeite quem o faz, se você tiver financiamento estudantil, saiba: ele não irá se “pagar” sozinho (incluindo seus acessórios, os juros).

Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 25 de novembro de 2015.

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