Despreparo penal
Não existem fórmulas para educar bem um filho, todavia eu ensino um mote para quem deseja educar mal, para quem deseja criar pessoas com personalidade monstruosa: O filho fez algo errado?Bata. Diga quanto tempo ele vai ficar de castigo. Depois se arrependa do que disse e leve ele ao shopping escolher o que deseja para purgar sua culpa pela surra e castigo incompleto. Ou, se você tem dinheiro, deixe de dar atenção, amor e carinho e passe a lhe dar carrinhos, bonecas, brinquedos de última geração, e, quando o filhote crescer compre a moto, o carro e o que mais ele lhe exigir. Ótimo, sua futura nora ou genro terão um parceiro sem escrúpulos e sem limites, que poderá não matar ninguém, mas será especialista em aniquilar com o coração de quem ousar ama-lo.
Bater não é nem nunca será a melhor forma de educar, mas, se necessário for o pai não deve demonstrar culpa por isso. Logo, só deve faze-lo se realmente não tiver alternativa mais afetiva e racional. Castigos são úteis, todavia, uma vez impostos haverão de ser cumpridos sem a desistência daqueles que os aplicam, do contrário a criança saberá que seu choro, seu charme irresistível de "vítima" de olhos ternos e bochechas rosadas convencem, e dai, queridos, podem dar o chinelo para ela que futuramente quem vai apanhar, nem que seja com os fortes bofetões do desrespeito verbal serão vocês.
Eis que chego ao nosso sistema penal, aquele das leis, da prisão e dos processos longos e constato que o Judiciário goiano concedeu a progressão de regime para o pedreiro de nome simpático (Adimar) e condutas macabras e cruéis. O parasita social recebeu salvo conduto para violentar e matar 6 jovens em Luziânia, no Goiás. Ah! O último laudo psiquiátrico convenceu ao magistrado que o cidadão era polido, não violento e que não precisava de medicação controlada.
Justiça inapta. O poder Judiciário brasileiro e sua irracionalidade me assusta. Até quando a psicopatia ou distúrbio de personalidade anti-social não irão ser percebidos como males para os quais não há tratamento? Até quando vão olvidar do fato de que o psicopata mente com perfeição sobrehumana e, desejando, se mostra ao perito como a pessoa mais bondosa e empática do mundo? Até quando os peritos psiquiatras e psicólogos irão fazer vistas grossas e dar laudos como se fossem leigos e não soubessem da malícia e maldade por trás do jeito "meigo" do preso que almeja a liberdade? Realmente, não existe remédio para sociopatas e o Sr. Adimar deveria cumprir toda sua pena recluso, trancado.
Psicopatia não é esquizofrenia, paranóia, depressão ou síndrome do pânico, nenhum remédio pode trata-lá, não tem cura Senhores Juizes! E, dolhe uma, dolhe duas, dolhe três: O que "é" uma pessoa que mantém relações sexuais e mata pessoas cruelmente? Um depressivo? Em surtado? Não, um psicopata, sinto informa-los. Nem todo psicopata mata, mas de regra todo assassino em série é psicopata. Existe muita literatura vasta sobre isso, ou será que depois que os Senhores sentaram em suas cadeiras fofas e passaram a receber um salário polpudo todo o mês esqueceram o que é um livro? Ah, não me refiro àqueles muito lidos para passar em concurso, só para avisa-los, até porque esses foram guardados e esquecidos após seu ingresso na Magistratura.
Cumprimento rígido das penas, isso é o que falta no Brasil. Não precisam mudar os artigos da lei penal, mas seus caput e parágrafos: Chega de benefícios por bom comportamento, de diminuição da pena e possibilidade de progressão de regime num País em que as próprias penas não são perpétuas. Matou? Foi condenado a 30 anos de prisão? Fácil, tranca e coloca trabalhar no presídio, plantar, cuidar de aves, fazer com que pague a sua estada sob o albergue do Estado cujo bem estar e integridade maculou.
Há, pois a necessidade das pessoas e principalmente do legislador penal saber penalizar. Ninguém leva a sério um pai que se arrepende dos castigos que impõe, nenhum contraventor vai temer um Estado que dá benefícios e mais benefícios para lhe facilitar a vida. E nenhum assassino em série vai demonstrar aos psicólogos ou psiquiatras que são agitados, que tem sede de dor, de devastação, de contravenção, de sangue.
Vamos afastar do Judiciário despreparado médicos e profissionais da saúde tão despreparados quanto, vez que quem chora pela sua inaptidão e despreparo são pais de família inocentes. Vamos aplicar as penas corretamente, do principio ao fim, sem redução, sem benefícios. Cumprimento ideal e integral da penalidade é a bandeira que ergo. Se vai diminuir a criminalidade? Só o tempo pode dizer, mas eu tenho certeza que os 6 rapazes cujas vidas foram retiradas de Luziânia estariam lá com seus familiares até quando Deus quisesse.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 13 de abril de 2010.
Não existem fórmulas para educar bem um filho, todavia eu ensino um mote para quem deseja educar mal, para quem deseja criar pessoas com personalidade monstruosa: O filho fez algo errado?Bata. Diga quanto tempo ele vai ficar de castigo. Depois se arrependa do que disse e leve ele ao shopping escolher o que deseja para purgar sua culpa pela surra e castigo incompleto. Ou, se você tem dinheiro, deixe de dar atenção, amor e carinho e passe a lhe dar carrinhos, bonecas, brinquedos de última geração, e, quando o filhote crescer compre a moto, o carro e o que mais ele lhe exigir. Ótimo, sua futura nora ou genro terão um parceiro sem escrúpulos e sem limites, que poderá não matar ninguém, mas será especialista em aniquilar com o coração de quem ousar ama-lo.
Bater não é nem nunca será a melhor forma de educar, mas, se necessário for o pai não deve demonstrar culpa por isso. Logo, só deve faze-lo se realmente não tiver alternativa mais afetiva e racional. Castigos são úteis, todavia, uma vez impostos haverão de ser cumpridos sem a desistência daqueles que os aplicam, do contrário a criança saberá que seu choro, seu charme irresistível de "vítima" de olhos ternos e bochechas rosadas convencem, e dai, queridos, podem dar o chinelo para ela que futuramente quem vai apanhar, nem que seja com os fortes bofetões do desrespeito verbal serão vocês.
Eis que chego ao nosso sistema penal, aquele das leis, da prisão e dos processos longos e constato que o Judiciário goiano concedeu a progressão de regime para o pedreiro de nome simpático (Adimar) e condutas macabras e cruéis. O parasita social recebeu salvo conduto para violentar e matar 6 jovens em Luziânia, no Goiás. Ah! O último laudo psiquiátrico convenceu ao magistrado que o cidadão era polido, não violento e que não precisava de medicação controlada.
Justiça inapta. O poder Judiciário brasileiro e sua irracionalidade me assusta. Até quando a psicopatia ou distúrbio de personalidade anti-social não irão ser percebidos como males para os quais não há tratamento? Até quando vão olvidar do fato de que o psicopata mente com perfeição sobrehumana e, desejando, se mostra ao perito como a pessoa mais bondosa e empática do mundo? Até quando os peritos psiquiatras e psicólogos irão fazer vistas grossas e dar laudos como se fossem leigos e não soubessem da malícia e maldade por trás do jeito "meigo" do preso que almeja a liberdade? Realmente, não existe remédio para sociopatas e o Sr. Adimar deveria cumprir toda sua pena recluso, trancado.
Psicopatia não é esquizofrenia, paranóia, depressão ou síndrome do pânico, nenhum remédio pode trata-lá, não tem cura Senhores Juizes! E, dolhe uma, dolhe duas, dolhe três: O que "é" uma pessoa que mantém relações sexuais e mata pessoas cruelmente? Um depressivo? Em surtado? Não, um psicopata, sinto informa-los. Nem todo psicopata mata, mas de regra todo assassino em série é psicopata. Existe muita literatura vasta sobre isso, ou será que depois que os Senhores sentaram em suas cadeiras fofas e passaram a receber um salário polpudo todo o mês esqueceram o que é um livro? Ah, não me refiro àqueles muito lidos para passar em concurso, só para avisa-los, até porque esses foram guardados e esquecidos após seu ingresso na Magistratura.
Cumprimento rígido das penas, isso é o que falta no Brasil. Não precisam mudar os artigos da lei penal, mas seus caput e parágrafos: Chega de benefícios por bom comportamento, de diminuição da pena e possibilidade de progressão de regime num País em que as próprias penas não são perpétuas. Matou? Foi condenado a 30 anos de prisão? Fácil, tranca e coloca trabalhar no presídio, plantar, cuidar de aves, fazer com que pague a sua estada sob o albergue do Estado cujo bem estar e integridade maculou.
Há, pois a necessidade das pessoas e principalmente do legislador penal saber penalizar. Ninguém leva a sério um pai que se arrepende dos castigos que impõe, nenhum contraventor vai temer um Estado que dá benefícios e mais benefícios para lhe facilitar a vida. E nenhum assassino em série vai demonstrar aos psicólogos ou psiquiatras que são agitados, que tem sede de dor, de devastação, de contravenção, de sangue.
Vamos afastar do Judiciário despreparado médicos e profissionais da saúde tão despreparados quanto, vez que quem chora pela sua inaptidão e despreparo são pais de família inocentes. Vamos aplicar as penas corretamente, do principio ao fim, sem redução, sem benefícios. Cumprimento ideal e integral da penalidade é a bandeira que ergo. Se vai diminuir a criminalidade? Só o tempo pode dizer, mas eu tenho certeza que os 6 rapazes cujas vidas foram retiradas de Luziânia estariam lá com seus familiares até quando Deus quisesse.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 13 de abril de 2010.
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