Romance
Pegar na mão, tocar as melenas, beijinho no rosto, abraço caloroso, beijo no pescoço, beijo na boca! Uau! Um romance intenso mesmo quando "pensado" arrepia todos os pêlos que nossa carne conhece. Intenso, é claro. "Romancezinho" qualquer é coisa de adolescente. É bom a expectativa de estar conhecendo alguém, uma pessoa com suas experiências, sua história, sua energia. E tem que ser boa, se não for, para que se envolver?
E o bom é se envolver, se envolver com a alma, com o pensamento. O bom é estar junto apesar da distância, é sentir o outro quando a gente toca nossa própria pele. Romance, essa é a palavra. Carinho, beijos, flores, vinho, champagne, chocolate, respeito e um certo pudor para ser completamente perdido. Com o andar da carruagem, se não deixa de ser romance e passa a ser transa, algo demasiado banal, frívolo.
Transas são ótimas, mas são incomparáveis quando há romance, quando há aquele algo muito além da atração física, quando há aquela confiança que faz o tal do pudor querer pegar uma viagem só de ida para a Oceania. Relação com envolvimento de coração e alma, relações em que a gente pode pegar forte na mão de alguém e leva-lá até o nosso coração, que pulsa e emana calor, sem sentir medo ou vergonha são impagáveis, incomparáveis, inesquecíveis e sempre desejadas por quem, ainda que ao deitar numa cama confortável pensa que nada é tão bom que não possa melhorar: Ter a companhia de um doce par em quem se pode confiar, ali, na cama, e fora dela.
O amor existe. Romances instigantes e tranqüilos, calmos e calientes, afetuosos e fortes existem e estão a espera de quem acredita neles, não necessariamente de quem os busca. Romances, amores e relacionamentos saudáveis surgem quando menos esperamos, ainda que sempre desejamos. Podem ter ocorrido decepções, podemos ter chorado ontem, rompido anteontem, quem confia no amor e na vida não perde a fé no amor e na possibilidade de viver um romance lindo daqueles cujos ingredientes, quando pensados, nos fazem arrepiar até a alma.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 12 de abril de 2010.
Pegar na mão, tocar as melenas, beijinho no rosto, abraço caloroso, beijo no pescoço, beijo na boca! Uau! Um romance intenso mesmo quando "pensado" arrepia todos os pêlos que nossa carne conhece. Intenso, é claro. "Romancezinho" qualquer é coisa de adolescente. É bom a expectativa de estar conhecendo alguém, uma pessoa com suas experiências, sua história, sua energia. E tem que ser boa, se não for, para que se envolver?
E o bom é se envolver, se envolver com a alma, com o pensamento. O bom é estar junto apesar da distância, é sentir o outro quando a gente toca nossa própria pele. Romance, essa é a palavra. Carinho, beijos, flores, vinho, champagne, chocolate, respeito e um certo pudor para ser completamente perdido. Com o andar da carruagem, se não deixa de ser romance e passa a ser transa, algo demasiado banal, frívolo.
Transas são ótimas, mas são incomparáveis quando há romance, quando há aquele algo muito além da atração física, quando há aquela confiança que faz o tal do pudor querer pegar uma viagem só de ida para a Oceania. Relação com envolvimento de coração e alma, relações em que a gente pode pegar forte na mão de alguém e leva-lá até o nosso coração, que pulsa e emana calor, sem sentir medo ou vergonha são impagáveis, incomparáveis, inesquecíveis e sempre desejadas por quem, ainda que ao deitar numa cama confortável pensa que nada é tão bom que não possa melhorar: Ter a companhia de um doce par em quem se pode confiar, ali, na cama, e fora dela.
O amor existe. Romances instigantes e tranqüilos, calmos e calientes, afetuosos e fortes existem e estão a espera de quem acredita neles, não necessariamente de quem os busca. Romances, amores e relacionamentos saudáveis surgem quando menos esperamos, ainda que sempre desejamos. Podem ter ocorrido decepções, podemos ter chorado ontem, rompido anteontem, quem confia no amor e na vida não perde a fé no amor e na possibilidade de viver um romance lindo daqueles cujos ingredientes, quando pensados, nos fazem arrepiar até a alma.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 12 de abril de 2010.
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