A gestão dos maus sentimentos.
Quem é que perde com seu ódio, com a sua ira, com a sua revolta? Lamento dizer, mas é você mesmo. Odiar o outro é a mesma coisa de tomar veneno ou entorpecente e esperar que o outro se intoxique ou morra. Mas como a gente consegue se tornar imune a sentimentos se somos humanos? Como alguém consegue determinar que não vai odiar alguém se algumas pessoas agem de forma tão abominável que não pode nos despertar outro sentimento?
Não podemos fugir da nossa condição humana. Quem nunca sente ira, quem nunca se revolta, provavelmente nunca vai amar, nunca vai sentir alegria, contentamento. Apenas os pricopatas são capazes de ter atitudes violentas e bruscas num momento e mudar de um momento para outro porque são tão insensíveis que nem rancor conseguem sentir ou guardar. Todavia pessoas saudáveis psiquicamente, nós, seres normais que não somos parasitas sociais não somos imunes nem aos sentimentos nobres nem aos vis.
Não podemos impedir que nossa sangue corra em nossas veias da mesma forma que não podemos prever nossas reações diante de atos hediondos, vis, atos que maculam nossa paz, nossa tranqüilidade. Mas, podemos nos controlar, podemos tentar e conseguir pensar e raciocinar mesmo quando a visão de nossa alma esta turva de raiva, de tristeza, de mágoa. E é pensando que podemos fazer melhores escolhas, que podemos dar o pulo do gato e não nos entregar a nossos sentimentos negativos.
É impossível não sentir raiva, não sentir ira ou ódio de pessoas que nos ferem, nos magoam, de pessoas que não contentes com ter abusado de nossa bondade e boa-fé no passando teimam em nos importunar e nos prejudicar, todavia podemos não nos entregar a tais sentimentos, a tais sensações perniciosas. Podemos erguer nossa cabeça, recompor nosso coração e nossa alma e seguir a vida adiante de forma equilibrada e tranqüila deixando o ódio de lado para buscar a justiça de forma mais limpa, mais transparente e não da forma que nossa ira cega aponta.
Podemos sentir a raiva nos cegar por alguns instantes, mas não devemos deixa-lá nos manter cegos. Não somos feras, não somos leões famintos. Somos humanos, somos errantes, mas somos racionais e é esta característica que deve nortear nossos atos. Devemos, pois controlar nossos bons ou maus sentimentos sem jamais deixarmos que eles nos controlem e nos dirijam.
Cláudia de Marchi.
Wonderland, 03 de abril de 2010.
Quem é que perde com seu ódio, com a sua ira, com a sua revolta? Lamento dizer, mas é você mesmo. Odiar o outro é a mesma coisa de tomar veneno ou entorpecente e esperar que o outro se intoxique ou morra. Mas como a gente consegue se tornar imune a sentimentos se somos humanos? Como alguém consegue determinar que não vai odiar alguém se algumas pessoas agem de forma tão abominável que não pode nos despertar outro sentimento?
Não podemos fugir da nossa condição humana. Quem nunca sente ira, quem nunca se revolta, provavelmente nunca vai amar, nunca vai sentir alegria, contentamento. Apenas os pricopatas são capazes de ter atitudes violentas e bruscas num momento e mudar de um momento para outro porque são tão insensíveis que nem rancor conseguem sentir ou guardar. Todavia pessoas saudáveis psiquicamente, nós, seres normais que não somos parasitas sociais não somos imunes nem aos sentimentos nobres nem aos vis.
Não podemos impedir que nossa sangue corra em nossas veias da mesma forma que não podemos prever nossas reações diante de atos hediondos, vis, atos que maculam nossa paz, nossa tranqüilidade. Mas, podemos nos controlar, podemos tentar e conseguir pensar e raciocinar mesmo quando a visão de nossa alma esta turva de raiva, de tristeza, de mágoa. E é pensando que podemos fazer melhores escolhas, que podemos dar o pulo do gato e não nos entregar a nossos sentimentos negativos.
É impossível não sentir raiva, não sentir ira ou ódio de pessoas que nos ferem, nos magoam, de pessoas que não contentes com ter abusado de nossa bondade e boa-fé no passando teimam em nos importunar e nos prejudicar, todavia podemos não nos entregar a tais sentimentos, a tais sensações perniciosas. Podemos erguer nossa cabeça, recompor nosso coração e nossa alma e seguir a vida adiante de forma equilibrada e tranqüila deixando o ódio de lado para buscar a justiça de forma mais limpa, mais transparente e não da forma que nossa ira cega aponta.
Podemos sentir a raiva nos cegar por alguns instantes, mas não devemos deixa-lá nos manter cegos. Não somos feras, não somos leões famintos. Somos humanos, somos errantes, mas somos racionais e é esta característica que deve nortear nossos atos. Devemos, pois controlar nossos bons ou maus sentimentos sem jamais deixarmos que eles nos controlem e nos dirijam.
Cláudia de Marchi.
Wonderland, 03 de abril de 2010.
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