Baladas
Depois de muito tempo sai à noite com minhas amigas. Música, animação, comemoração da minha nova fase e nova vida, tudo ótimo, todavia a noite é e sempre foi, para mim, igual. Pessoas arrumadas, algumas olhando para as outras como se fossem presas.
A noite é legal, mas para dançar, dar risada e não para sair buscando um amor, uma companhia. Bem, para quem quer só sexo talvez até possa ser interessante, todavia nunca foi o meu caso.
Aliás, não sirvo para baladeira, mas dançar e cantar são o máximo. Quando a gente dança esquece os problemas, esquece até mesmo das pedras que temos em nossos sapatos. Entregamos-nos a uma energia positiva de alegria, de animação, e é por isso que a noite continua sendo uma opção de divertimento inclusive para mim que estou num período de “casamento comigo mesma”.
Dançando nossa alma se desprende da rigidez de nosso ofício e a música embala nossa sensação de liberdade, de plenitude intima. Não é preciso beijar ninguém, abraçar ou qualquer outra coisa mais íntima, aliás, ando numa fase de super valorização do romantismo.
Quero me apaixonar novamente, mas há de ser uma relação romântica, doce, sem aquela pressa toda, sem desatino. Quero rosas, flores, beijinho na mão, no rosto, essas coisas que esses jovenzinhos “baladeiros” ou esses “velhos caçadores” de menininhas desconhecem. “Balada” é bom para quem quer só se divertir, dançar, dar risada, o resto é conseqüência, ou, simplesmente é totalmente desimportante e desnecessário.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 07 de junho de 2010.
Depois de muito tempo sai à noite com minhas amigas. Música, animação, comemoração da minha nova fase e nova vida, tudo ótimo, todavia a noite é e sempre foi, para mim, igual. Pessoas arrumadas, algumas olhando para as outras como se fossem presas.
A noite é legal, mas para dançar, dar risada e não para sair buscando um amor, uma companhia. Bem, para quem quer só sexo talvez até possa ser interessante, todavia nunca foi o meu caso.
Aliás, não sirvo para baladeira, mas dançar e cantar são o máximo. Quando a gente dança esquece os problemas, esquece até mesmo das pedras que temos em nossos sapatos. Entregamos-nos a uma energia positiva de alegria, de animação, e é por isso que a noite continua sendo uma opção de divertimento inclusive para mim que estou num período de “casamento comigo mesma”.
Dançando nossa alma se desprende da rigidez de nosso ofício e a música embala nossa sensação de liberdade, de plenitude intima. Não é preciso beijar ninguém, abraçar ou qualquer outra coisa mais íntima, aliás, ando numa fase de super valorização do romantismo.
Quero me apaixonar novamente, mas há de ser uma relação romântica, doce, sem aquela pressa toda, sem desatino. Quero rosas, flores, beijinho na mão, no rosto, essas coisas que esses jovenzinhos “baladeiros” ou esses “velhos caçadores” de menininhas desconhecem. “Balada” é bom para quem quer só se divertir, dançar, dar risada, o resto é conseqüência, ou, simplesmente é totalmente desimportante e desnecessário.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 07 de junho de 2010.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.