Evolução do amor
Não sei se é a idade ou a aquisição de experiências que muda nossas concepções a respeito de relacionamentos amorosos. Que nos torna mais exigentes, mais espertos, mais antenados. Creio que sejam as experiências vivenciadas e o que aprendemos com elas que nos transformam intimamente.
É incrível a quantidade de pessoas que vivem relacionamentos conturbados, instáveis, que agüentam o que não deviam agüentar, que fazem o que não se deve fazer e que perdoam o que não deve ser perdoado quando o pano de fundo do relacionamento se chama amor.
Mas as pessoas vivem como querem, mantêm os relacionamentos de acordo com o que desejam, de acordo com a maturidade e anseios que possuem. Pessoas imaturas, relações idem.
É por essas e por outras que ninguém deveria reclamar de envelhecer e nem sentir pena de si mesmo por sofrer na vida. O sofrimento ensina, as experiências difíceis são mais do que um Doutorado para nossa vida psíquica e afetiva.
Viver, crescer, evoluir, em todos os aspectos, esta é a graça da vida. Errar realmente é humano, mas as pessoas maduras sabem que os mesmos erros, ao menos, não se cometem duas vezes, então tudo é bem vindo nesta vida, tudo o que nos faça melhorar e aprimorar, inclusive nossa forma de amar e de desejar sermos amados.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 27 de junho de 2010.
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