Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

sábado, 12 de junho de 2010

Crenças eternas.

Crenças eternas.

Eu acredito na possibilidade de ser feliz sozinha, do contrário estaria me contradizendo porque me sinto feliz e estou só, todavia, não nego, pessoalmente eu nasci para amar, para ter a quem amar, zelar, acarinhar, e, claro passar bons momentos de intimidade. Alguém com duas pernas e não apenas dois gatinhos de quatro patas.
Adoro ver casais felizes, adoro sentir que as pessoas se relacionam bem, adoro ver pessoas se relacionando harmonicamente, “juntando” as escovas de dente, casando, se gostando realmente. Podem achar que isso tudo esta fora de moda, pode ser que esteja para o mundo, não para mim.
Podem ter me dado todos os motivos do mundo para não acreditar no amor, para perder a fé na bondade humana, na honestidade das pessoas, na veracidade do que sai de suas bocas sorridentes, mesmo assim eu não perdi a fé no amor, nos seres humanos e na possibilidade de ser feliz num relacionamento amoroso maduro.
Já dizia Tom Jobim “fundamental é mesmo o amor”, e para mim é: A vida tem outra cor, você olha uma vitrine, uma paisagem, um lençol, um cartão, lê um poema, um livro e lembra-se do seu parceiro, o céu sempre azul tem outro brilho, as flores um aroma e cores mais vívidos, a vida fica mais graciosa, mais iluminada.
Podem meus romances terminar, pode meu casamento ter sido superficial na duração e intenso no sofrimento, posso ter findado namoros, posso ser exigente e deixar de lado pessoas que me admiram, posso sofrer novamente, a fé no amor eu levarei para sempre no meu coração.
Se for para viver tendo medo de amar ou sem acreditar nas pessoas e em sua bondade, se é para viver sem crer que o amor faz bem e enriquece nossa vida eu prefiro morrer. Levarei meu coração bom e minha alma bondosa, um dia, para outro mundo e junto com ele levarei minhas crenças no bem, no bom do ser humano e no amor puro, creio que sem tal crença nenhuma vida mereça ser vivida.

Cláudia de Marchi

Wonderland, 12 de junho de 2010.

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