Consciência intima
O que realmente lhe importa: O que você sente, o que você pensa, o que você faz, do que você gosta ou o que os outros sentem ou pensam a respeito de você, de seu agir e forma de ser?
Algumas pessoas precisam aprender a se desprender do julgamento alheio, outras já nasceram livres ou não precisam se desprender dele: São felizes fazendo o que os outros desejam que façam. Sim, pode parecer incrível, mas existem pessoas assim, são resignadas e, se estão tranqüilas e em paz, quem ousará criticá-las?
É impossível ter uma personalidade forte e ser submisso ao julgamento alheio, não existem duas ocorrências numa mesma pessoa, todavia existem pessoas confusas entre o ser elas mesmas e o ser o que esperam que elas sejam.
É preciso, pois uma pequena análise vez que ser autônomo psiquicamente e agir pensando no julgamento alheio não são ocorrências coexistentes num mesmo ser. Se você não se sente contente por ser quem é e como é por causa do medo do julgamento alheio é preciso analisar se este receio não vem de seu próprio inconsciente, ou seja: Você é quem não aceita a sua forma de agir, logo é preciso saber o porquê isso ocorre, resolver e escolher uma estrada.
Ou a pessoa vive feliz sendo como é e se sente livre para agir da forma que lhe apraz ou, simplesmente, se escraviza ao outro e ao que ele pode ou não pensar ou desejar que ela faça. Não existem muitos mistérios na vida, e a base de nossa ação deve ser nossa tranqüilidade de espírito e felicidade.
Se não nos sentimos tranqüilos ou felizes sendo como somos é porque existe algo errado em nossa alma, se nos sentimos é porque não devemos satisfações a ninguém apenas ao que chamamos de consciência. E ela é nossa, apenas nossa.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 19 de junho de 2010.
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