Selecionando as maçãs.
A partir de um momento da vida da gente alguns detalhes perdem totalmente a importância. A partir de um momento a gente deixa de se sentir vítima de qualquer coisa para se sentir autor de nosso próprio destino, a partir deste momento nada que os outros pensem a nosso respeito tem significância.
O que nos importa é o que nós pensamos, é o que nós sabemos a respeito de nossa índole, de nossos sentimentos presentes ou pretéritos, dos outros não se espera muito, apenas um pouco de respeito, sinceridade e dignidade.
Todavia existem pessoas mentirosas e falsas que se importam unicamente com elas mesmas, assim, com o decurso de um pouco mais de tempo a gente aprende a ouvir a intuição com muita, muita atenção. Quando ela diz “pula fora que é roubada” o negócio é nunca mais atender ao telefone ou dar atenção ao que o outro fala.
Se a gente ouvisse sempre nossa intuição iríamos evitar um bom bocado de situações indesejadas, mas é preciso errar para aprender, é preciso confiar para aprender que é preciso desconfiar muito mais. A gente nunca esta vacinado contra todo tipo de mal, nem contra todo tipo de maldade.
Fato é que a partir de certo momento a gente fica forte e nem o engodo nos irrita tanto quanto outrora, aquele que tenta enganar é que sai enganado. Quem perde é sempre o outro, afinal a gente possui virtudes que ele desconhece ou que, simplesmente, aprendeu a desconhecer. Azar o dele, ponto final.
É simples viver e conviver, é como separar maçãs na feira, a gente separa as bonitas, as belas, as que intuímos ser mais gostosas, às vezes a gente erra, mas o que importa é ter escolhido criteriosamente, um engano às vezes é normal, o incomum é repetir o erro. Com o passar do tempo a possibilidade de errar diminui, é preciso experiência. E só.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 15 de junho de 2010.
A partir de um momento da vida da gente alguns detalhes perdem totalmente a importância. A partir de um momento a gente deixa de se sentir vítima de qualquer coisa para se sentir autor de nosso próprio destino, a partir deste momento nada que os outros pensem a nosso respeito tem significância.
O que nos importa é o que nós pensamos, é o que nós sabemos a respeito de nossa índole, de nossos sentimentos presentes ou pretéritos, dos outros não se espera muito, apenas um pouco de respeito, sinceridade e dignidade.
Todavia existem pessoas mentirosas e falsas que se importam unicamente com elas mesmas, assim, com o decurso de um pouco mais de tempo a gente aprende a ouvir a intuição com muita, muita atenção. Quando ela diz “pula fora que é roubada” o negócio é nunca mais atender ao telefone ou dar atenção ao que o outro fala.
Se a gente ouvisse sempre nossa intuição iríamos evitar um bom bocado de situações indesejadas, mas é preciso errar para aprender, é preciso confiar para aprender que é preciso desconfiar muito mais. A gente nunca esta vacinado contra todo tipo de mal, nem contra todo tipo de maldade.
Fato é que a partir de certo momento a gente fica forte e nem o engodo nos irrita tanto quanto outrora, aquele que tenta enganar é que sai enganado. Quem perde é sempre o outro, afinal a gente possui virtudes que ele desconhece ou que, simplesmente, aprendeu a desconhecer. Azar o dele, ponto final.
É simples viver e conviver, é como separar maçãs na feira, a gente separa as bonitas, as belas, as que intuímos ser mais gostosas, às vezes a gente erra, mas o que importa é ter escolhido criteriosamente, um engano às vezes é normal, o incomum é repetir o erro. Com o passar do tempo a possibilidade de errar diminui, é preciso experiência. E só.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 15 de junho de 2010.
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