Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

sábado, 12 de junho de 2010

Conquistando

Conquistando

Eu quero ser conquistada, quero que minha essência seja captada e não apenas minha aparência. Quero me sentir prioridade e não opção de primeiro nível na vida de alguém. Não importa o nível em que se coloca a opção, ou se trata de prioridade ou nada feito.
Não quero elogios, mas sim atos. Lamento, sou acostumada com elogios. Atitudes convencem, atitudes enaltecem, atitudes conquistam ou repulsam. Não sou mais uma jovem de 18 anos, tenho quase 30, graças à Deus!
E juntamente com a maturidade a gente ganha esperteza, não falo em malícia, em maldade, mas na capacidade de perceber pela fala ou pelo silêncio quando alguém esta desejando, querendo ou tentando nos enganar, nos ludibriar, ou, pelo contrário quando realmente quer entrar e ficar dentro de nosso coração.
Têm mulheres que acreditam em qualquer desculpa ou algo assim? Sim, existem mulheres menos inteligentes, mas existem as que fingem que acreditam porque, como você, elas desejam apenas “usá-lo”. A vida adulta tem truques para todos os gostos, “mágicos” para todas as platéias.
Pessoas especiais pedem pessoas especiais. Pessoas especiais e maduras sabem reconhecer facilmente quem é ou não “especial”, o que não acontece quando apesar da alma limpa a gente tem a mente ingênua e pouca experiência com pessoas fraudulentas, com “estelionatários” afetivos. A maturidade faz milagres, ou melhor, ela coloca lentes transcendentais na visão da alma de quem aprendeu com a vida.
Quanto mais madura, mais esperta, quanto mais esperta mais seletiva, quanto mais independente emocionalmente mais exigente e menos “enganável”. Então, não venha julgando o perfume pelo frasco para não se enganar e terminar saindo tosquiado depois da busca pela boa lã.
É preciso muito mais do que papo, muito mais do que aparência e atração, é preciso fazer-me sentir especial sentindo que sou realmente, sentindo a minha essência com a alma e não com o olhar, do contrário, antes só, sempre só.

Cláudia de Marchi

Wonderland, 12 de junho de 2010.

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