Sem cabeça.
Francamente Sr. Kaká, que bela perda de controle aquela do jogo contra a Costa do Marfim? Peço desculpas aos que acham que não, mas em minha opinião o cotovelo foi deixado para trás sim, e a sua cara de “anjo revoltadinho” na hora não me deixou dúvidas, menos ainda suas atitudes anteriores: A tua vontade era bater em alguém, até porque estava quase apanhando, disso eu não duvido, mas responder na mesma moeda nunca foi indício de inteligência e racionalidade.
Existem muitas pessoas de má índole, muitas pessoas que calculam nossos atos e fazem de tudo para perdermos a razão. Se perdermos ou nos igualamos a elas, ou, o que é pior, terminamos pior do que elas na boca do povo. Foi o que aconteceu com a seleção brasileira no segundo jogo da Copa do Mundo. Ganhamos o jogo, mas poderíamos ter saído com mais honra do campo.
O Kaká foi humano, humano demais e isso já não é mais virtude. A gente tem que deixar de achar que o fato de sermos humanos, logo errantes, justifique erros tolos. Não podemos ser tão irracionais, tão previsíveis como foi o jogador brasileiro, sob pena de nos tornarmos marionetes nas mãos de quem nos despreza.
Existe uma forma bastante “malandra” de terminar com a vida de algum desafeto em especial quando ele é previsível e irritadiço: Provoque-o, irrite-o, o faça perder a cabeça, bater em sua porta, lhe dar um soco e o mate. Há uma séria possibilidade de ser absolvido por legítima defesa, de matar “dentro da lei”. Não estou dando incentivo a tal ato insano, apenas narrando algo que pode funcionar e que as pessoas de má índole e inteligentes podem fazer com você, por exemplo.
As pessoas irritáveis são, de regra, previsíveis. Quando elas agem de forma totalmente irracional dizemos que elas “perderam a cabeça”, certo? Algo que me lembra o conto do cavaleiro sem cabeça, ou o da mula sem cabeça. Figuras, literalmente, sem cabeça! E é isso que o irracional parece, uma mula, porém sem cérebro, sem nada em cima do pescoço.
Não precisamos tentar ser imprevisíveis. Precisamos, apenas, tentar sermos mais racionais, mais corretos, pensar mais e agir menos por impulso. Quem age por impulso não raciocina seus atos, quem age por instinto é animal. E um animal com duas patas e que não voa é a maior anomalia da natureza.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 22 de junho de 2010.
Francamente Sr. Kaká, que bela perda de controle aquela do jogo contra a Costa do Marfim? Peço desculpas aos que acham que não, mas em minha opinião o cotovelo foi deixado para trás sim, e a sua cara de “anjo revoltadinho” na hora não me deixou dúvidas, menos ainda suas atitudes anteriores: A tua vontade era bater em alguém, até porque estava quase apanhando, disso eu não duvido, mas responder na mesma moeda nunca foi indício de inteligência e racionalidade.
Existem muitas pessoas de má índole, muitas pessoas que calculam nossos atos e fazem de tudo para perdermos a razão. Se perdermos ou nos igualamos a elas, ou, o que é pior, terminamos pior do que elas na boca do povo. Foi o que aconteceu com a seleção brasileira no segundo jogo da Copa do Mundo. Ganhamos o jogo, mas poderíamos ter saído com mais honra do campo.
O Kaká foi humano, humano demais e isso já não é mais virtude. A gente tem que deixar de achar que o fato de sermos humanos, logo errantes, justifique erros tolos. Não podemos ser tão irracionais, tão previsíveis como foi o jogador brasileiro, sob pena de nos tornarmos marionetes nas mãos de quem nos despreza.
Existe uma forma bastante “malandra” de terminar com a vida de algum desafeto em especial quando ele é previsível e irritadiço: Provoque-o, irrite-o, o faça perder a cabeça, bater em sua porta, lhe dar um soco e o mate. Há uma séria possibilidade de ser absolvido por legítima defesa, de matar “dentro da lei”. Não estou dando incentivo a tal ato insano, apenas narrando algo que pode funcionar e que as pessoas de má índole e inteligentes podem fazer com você, por exemplo.
As pessoas irritáveis são, de regra, previsíveis. Quando elas agem de forma totalmente irracional dizemos que elas “perderam a cabeça”, certo? Algo que me lembra o conto do cavaleiro sem cabeça, ou o da mula sem cabeça. Figuras, literalmente, sem cabeça! E é isso que o irracional parece, uma mula, porém sem cérebro, sem nada em cima do pescoço.
Não precisamos tentar ser imprevisíveis. Precisamos, apenas, tentar sermos mais racionais, mais corretos, pensar mais e agir menos por impulso. Quem age por impulso não raciocina seus atos, quem age por instinto é animal. E um animal com duas patas e que não voa é a maior anomalia da natureza.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 22 de junho de 2010.
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