Bom ou ruim?
Por que as pessoas só consideram válido, bom ou agradável o que é literalmente agradável, bom ou válido? Por que elas não conseguem ver o mundo e o que lhes acontece sob uma perspectiva mais otimista, mais entusiasmante e menos “vitimista”?
A vida não seria tão boa e mágica se tudo o que nos acontecesse fosse julgado “perfeito” por nós, o que não impede de os acontecimentos serem perfeitos para nós, ou seja, para nosso aprendizado, evolução e melhora enquanto seres humanos.
Há sempre validade e utilidade em todas nossas experiências, positivas ou negativas, e é isso que me faz questionar as pessoas que se dizem “religiosas” e “cheias de fé”: como compatibilizar a fé com o egoísmo, com o orgulho, com a ignorância psíquica de desejar apenas o que lhes convém, o que é indubitavelmente bom?
De todos os males se extrai alguma lição, algum aprendizado, algo que possa nos tornar melhores nos mais variados aspectos de nossa vida. Por trás de toda “perda” existe um mar de possibilidades, um mar de “ganhos” que só são aferidos por quem consegue perceber a vida por trás da superficialidade do “bom ou ruim”.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 25 de agosto de 2011.
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