Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

sábado, 27 de agosto de 2011

Parentes, respeito e amor.

Parentes, respeito e amor.



Como você sabe que é amado e respeitado por seus parentes, sejam eles irmãos, tios, pais, avós, cônjuge e, até mesmo, primos? Quando eles aceitam suas idéias, seus planos, seus sonhos, sem criticar-lhe, sem menosprezar-lhe, sem querer que você fique quando você precisa “ir” para realizar algo.
Infelizmente é fácil dizer “você é meu irmão e eu lhe amo”, ou “meu filho, você é minha vida”, enquanto você age como se a pessoa fosse sua propriedade e, como tal, devesse se adequar ao que você tem como “certo” e não aos seus pensamentos, anseios e convicções pessoais.
Quem lhe ama não apenas respeita seus planos e sonhos como, age de forma não egoísta, lhe incentivando a realizá-los, ainda que tenham que encarar a dor da saudade ou a ausência de sua “serventia”. Aliás, quando você é demasiado servil e prestativo, as pessoas, de regra os íntimos, os parentes, tendem a abusar de sua boa-fé e forma de ser: passam a ficar dependentes de você e desejam que você deles dependa para, num ciclo doente, aumentar o apego e o convívio.
Quem ama, seja a um namorado, seja ao marido, seja aos irmãos, filhos ou netos respeita suas opções, incentiva seus sonhos ainda que eles não vão ao encontro de seus planos. Amar é dar liberdade, amar é silenciar quando se deseja prender, amar é respeitar, aceitar e apoiar ainda que em detrimento dos próprios instintos de apego e egoísmo.
É triste, mas o fato é que, em algumas famílias, o amor não é genuíno e nem gratuito, ele se condiciona a sua presteza, a sua dedicação, ao seu empenho, se você decide cuidar de sua vida vê as portas se fecharem e ouve murmúrios de criticas, injustas e maldosas, através delas. Assim no seio familiar como no mundo: o egoísmo aniquila até mesmo com a verdade e nobreza do sentimento chamado “amor”.
Cláudia de Marchi


Passo Fundo, 25 de agosto de 2011.

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