O homem e seus sonhos.
O que é feito do homem se podarem seus sonhos? Ou se ele desistir de sonhar? O homem precisa de sonhos, de planos e objetivos para viver. O “nada ansiar” combina com a morte, com o fim da vida.
É apenas no momento da morte que os sonhos perdem a razão de ser e existir. Você sabe que, com o fim de sua vida, terminam seus planos, seus sonhos, que levados ao túmulo, perecerão como a sua carne.
Não é preciso ser ansioso, a vida segue numa cadencia divina, para tudo existe o momento certo, todavia, é imprudente ser preguiçoso ou acomodado: é preciso mudar o que for preciso, batalhar o quanto for necessário, para concretizar suas metas, seus sonhos.
Pior do que levar os sonhos para o túmulo é passar a vida com frustrações advindas do fato de não tê-los realizado, de não ter aproveitado as oportunidades, a juventude, a fé e a força de vontade quando elas existiam, quando tudo era possível se você agisse com determinação.
Na vida você pode precisar desistir de amores, de relacionamentos que lhe fazem feliz, de pessoas que lhe amam, para tocar o barco da sua existência e realizar sonhos que são apenas seus, sem os quais você se frustra, se entristece e se sente indigno. Às vezes é preciso desistir de pessoas para encarar o mundo e realizar seus sonhos: sem coragem e brio, ninguém realiza nada e ninguém se torna plenamente realizado.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 07 de agosto de 2011.
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