Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

"Com licença, eu preciso viver!"

“Com licença, eu preciso viver!”


É impossível ter tudo o que se deseja na vida, infelizmente é uma tendência humana querer sempre algo mais. Você pode conseguir tudo o que quer, mas, no mesmo instante cria novas necessidades, novas metas, e o que você "quer" passa a ser o que você "queria". Ou então, você pode ser um felizardo e aprender a ser contente com o que tem, mas irá conviver com pessoas descontentes, o que vai macular a sua paz e felicidade.
Nem todo mundo precisa pedir “licença” para cuidar da sua própria vida, mas algumas pessoas precisam. De regra é quem convive com que lhe “requer” demais: precisa de muita atenção, precisa de ajuda, de força, de dedicação. Muitas pessoas são assim, possuem uma vida complicada, o que não lhe impede de amá-las e não faz delas seres inferiores a nenhum outro.
Quando se convive com alguém assim, você sabe que, para fazer sua história e realizar seus sonhos, é preciso sair da vida dela. “Live and let live”, você precisa recolher seus planos, a alegria, a felicidade e o sorriso que estampa no rosto quando esta ao lado deste alguém, para trafegar sozinho na estrada da vida. Da sua vida.
Vida que fica em segundo plano quando você esta com esta pessoa, vida que não é bem vivida quando você se dedica ao seu amor, ao seu bem querer. Você, mesmo feliz, mesmo contente admite para si mesmo que é preciso sair, cuidar de si, realizar seus sonhos, que, enfim, é preciso viver, ainda que longe de seu amor. Viver e deixá-lo viver.
Você tem sonhos e, sobretudo, se ama, logo, não consegue deixar de lado seu futuro, seus planos e suas metas, que estiveram em sua mente e coração muito antes de você amar alguém. É preciso, pois, desistir de tal pessoa em prol de si mesmo, e, não sem dor, afirmar: “Amor, com licença, eu preciso viver!”.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 03 de agosto de 2011.

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