Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

domingo, 31 de janeiro de 2016

Intensidade sim, postura defensiva, não!

Intensidade sim, postura defensiva, não!

Às vezes tudo o que precisamos é deixar de lado as certezas e as convicções que temos. Primeiramente, nossas certezas escondem medos e nossos medos bloqueiam nossas atitudes, fazendo com que não nos arrisquemos. E, sem risco, desperdiçamos gargalhadas, sorrisos, diálogos, amizades, afeto, relações, orgasmos!
Se não sairmos da nossa zona de conforto que, de tão confortável que é, mascara boa parte de nossa insegurança, jamais seremos plenamente livres, e, consequentemente, felizes, realizados afetivamente, portanto. Viver na zona de conforto do “isso eu não faço”, “não faz meu feitio”, “não quero me apaixonar para não sofrer”, “do jeito que está, não há plena realização, mas também não há tristeza”, pode ser bastante simples!
A forma de viver na “defensiva” e sem “ataque” faz com que economizemos lagrimas, frustrações, aventuras, mas também, gera uma “poupança” desnecessária de alegrias, novas realizações, novos tempos, novos momentos! Bons momentos, instigantes momentos! Excitantes momentos! Aqueles raros que marcam, que impregnam a nossa alma, a nossa mente e o nosso corpo.
Aqueles momentos raríssimos que o tempo não apaga da nossa memoria e pele e, dos quais, infelizmente, fugimos por medo de sofrer, por medo de “complicar” as coisas, por medo de, por afeto, paixão e amor, assumirmos uma nova postura e, quiçá, mudarmos algo na nossa tão corriqueira rotina diária na qual dois mais dois sempre será quatro e as sensações, sempre serão mornas.
 Enfim, não raras vezes, precisamos deixar-nos de lado e darmos um mergulho na vida, sobretudo naquilo que mexe com nossos instintos, intelecto, corpo, mente e vontades! Ah, arriscar é viver! E, viver, não é usar escudo, não é proteger-se com barricadas contra o que assusta, viver é dar a cara, o coração e a alma à tapas, se necessário for. Com licença, vou ali viver minha vida e não volto logo.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 1º de fevereiro de 2016.

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