Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

domingo, 22 de abril de 2012

Fases tolas


Fases tolas
É bom ver o belo, é bom possuir o que é bonito e atraente, é bom ter dinheiro, é bom ter este objeto que nos faz adquirir aquilo que gostamos. Todavia, quando a beleza é o suficiente para lhe manter com alguém e o dinheiro é capaz de comprar pessoas, reflita.
O mundo esta infestado desta subespécie de ser humano cujo gosto pelo dinheiro e por aquilo que ele compra lhe faz capaz de vender a si próprio. Digo que a futilidade que os permeia é aberrante.
Fato é que, tais pessoas fúteis, conquistam quem, por alguma razão, vive uma fase de futilidade, um exemplo: a mulher atraente e interesseira conquista a confiança daquele que deseja a companhia de uma mulher bonita, mas olvida da ausência de demais virtudes em seu ser, foca-se nas do corpo, na atração.
“Semelhante atrai semelhante”, eis uma frase atribuída ao grande Osho e considerada ditame da lei espiritual da atração. Concordo com ela. Você muda e melhora com o tempo e com as decepções, o sofrimento, as quedas e as lágrimas lhe tornam mais sapiente, tendem a lhe aprimorar. Se você quiser, é claro.
Todavia, nenhuma pessoa é isenta de cometer erros e de viver fases de equívocos, fases da vida onde se deseja fazer e possuir o que outrora não se fazia. Fases de frivolidade, volubilidade, futilidade, fases de erros, fases de equívocos, em que mesmo equivocado, você se sente satisfeito e, por um lado, feliz.
Nessa fase de buscas errôneas, nessa fase em que o aparente e não o, literalmente, “essencial” lhe seduz e cativa, você jamais estará bem acompanhado: irá se cercar de pessoas que querem banalidades, que se satisfazem com futilidades, enfim, com quase a mesma coisa que esta a lhe satisfazer.
Fases passam, atitudes podem mudar, você pode evoluir, desde que aprenda com seus erros, desde que a fase “torta” seja superada realmente, desde que, enfim, tenha sido uma mera fase e não uma característica de seu caráter, de sua pessoa, de sua essência.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 22 de abril de 2012.

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