Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

domingo, 22 de abril de 2012

A morte da confiança


A morte da confiança
É triste perder, pela morte, quem você ama, mas também é triste quando morre a sua confiança em quem esta vivo, em quem esta presente na sua vida, em quem, outrora, significava muito para você.
A sensação de traição é uma das piores formas de sofrimento que um ser humano pode ter, é dolorida, é devastadora. Afoga, por um tempo, a sua capacidade de confiar plenamente no que ouve ou vê. A dor muda você.
É triste essa história de “confiar, desconfiando”, é triste se tornar uma pessoa marcada pelo engano que já sofreu, é triste confiar tendo o receio de se decepcionar. Não falo de um bloqueio, falo de mero receio, de certo temor.
Todavia, a gente vive certas situações, a gente confia e se desaponta, porque, por algum motivo, aquela pessoa nos conquistou, quando tudo passa, porém, você analisa que a verdade estava nas entrelinhas dos atos e palavras de tal individuo, mas você, tolo e imaturo, não percebeu.
Não percebeu porque você confiava demais. Você acreditava nas desculpas, você acreditava na mudança, você acreditava no que ouvia. De repente tudo cai por terra e você percebe que se enganou, que confiou demais em quem não merecia confiança alguma.
Então você chora, então você sofre, então você aprende. Aprende, mas não volta a ser a mesma pessoa que era, você perde um pouco de sua capacidade de confiar cegamente no que vê e no que ouve. Como tudo na vida, tal fato possui o lado evidentemente ruim e o lado bom: você fica mais forte e menos capaz de se enganar com os outros.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 22 de abril de 2012.

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