Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Só, mas feliz.


            Só, mas feliz.
            Por que algumas pessoas são tão dependentes emocionalmente? Por que será que existe quem se deixe dominar pela carência e, portanto, abandone qualquer resquício de seletividade em seus relacionamentos?
            As pessoas acham fundamental ter alguém para passar o tempo ao seu lado, o amor se torna uma meta perseguida de forma quase obsessiva. As pessoas dependem do “ter alguém” para considerarem-se “bem”.
            Todavia, não é ruim, tampouco triste viver só. Triste é não se amar, triste é não estar em boa companhia, é ter um relacionamento para dizer que tem, mas viver descontente. Triste é precisar ser infiel para se satisfazer, triste é chorar escondido no banheiro e sorrir na frente dos outros.
            A partir do momento em que o homem consegue ser feliz e contente sozinho, a partir do momento em que ele conquista certa independência afetiva e emocional ele se torna realmente apto a ter um relacionamento saudável e maduro.
            A infidelidade é fruto do descontentamento, assim como brigas tolas e ofensas desnecessárias. Não é correto precisar de companhia, o certo é não precisar de ninguém, mas, por amor e admiração, tornar-se capaz de ficar ao lado de quem lhe entusiasme, lhe inspire, lhe alegre.
É preciso que a relação seja realmente boa para que o homem ceda espaço em sua vida feliz para outro individuo. É necessário amar com olhos, com a mente e com o coração. Quando uma relação se baseia num ou noutro o resultado não é bom. Amor tem que ser inteiro, maduro, e completo, mas apenas para pessoas maduras e completas.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 06 de abril de 2012.

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