Atos e
palavras
Se você
acredita nas mentiras que pessoas idiotas inventam, você também é um idiota. Se
você dá atenção para pessoas toscas e fúteis, você se equipara a elas. Se você
dá força para a insanidade alheia é porque você é, no mínimo, psiquicamente
semelhante à determinada pessoa.
Seus atos
definem você, quem você escolhe ter por perto, caracteriza você. Não adianta
fugir: as suas companhias traduzem as suas virtudes ou, pelo contrário, as suas
fraquezas. Cães leais não andam com lobos, afinal, são incapazes de agir como
eles.
Pode ser
que o meio influencie o ser humano na constituição de sua personalidade,
todavia, depois de adulta, nenhuma pessoa se mantém dentre seres com os quais
discorda e dos quais difere em valores, princípios e virtudes, ou seja, uma
pessoa adulta escolhe o meio no qual se insere.
As suas
escolhas falam mais sobre você do que suas palavras, todavia, é obvio que você pode
se equivocar sobre as pessoas, é lógico que você pode se enganar, se iludir ou
ser iludido.
Todavia, um
dia as máscaras caem e você mostra se é igual aquele que lhe enganou ou se
difere dele: se, mesmo sabendo sobre a sordidez de seus atos e pensamentos, você
manter-se com ele, estará mostrando que a ele se equipara.
Pessoas diferentes
moralmente não ficam juntas por muito tempo, não se mantém unidas e nem se
suportam. Você só fica perto de quem tem afinidades com você, então, antes de
analisar uma pessoa, analise as suas companhias, veja onde e como ela se sente
bem. Atos não mentem, mas palavras enganam.
Passo
Fundo, 15 de junho de 2012.
Cláudia de
Marchi
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