Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quarta-feira, 27 de junho de 2012

O marco


O marco
Foi num lapso, foi num piscar de olhos, como no poema, ocorreu de repente, não mais que de repente: eu despertei para a vida e me senti realmente madura!
Consegui ver os meus atos superficiais, o meu bem querer mal direcionado, o meu comodismo e ceticismo, de forma imparcial e distanciada, então eu senti que o que trazia prazer era ilusão, o que me fazia sorrir era banal e sem sentimento, era frio, apesar da aura leve.
Percebi nítida e notoriamente o que eu quero perto de mim e o que não quero mais em minha vida. Enfim, eu consegui distinguir o que pode me fazer completa, daquilo que me faz sentir uma felicidade frágil, gerada por uma quimera de ilusão.
De repente, portanto, eu decidi optar por mim, pelos meus sonhos puros, pelo meu lado inocente que espera e ainda crê no amor e nas suas dádivas. Foi assim, num piscar de olhos mágico, que eu acordei para o meu futuro e senti o bem que eu mereço e do que devo me afastar para encontrá-lo. Ilusões, nunca mais! Elas lhe alegram por instantes e lhe fazem agoniar pelo dobro de tempo.
Pessoas maduras, pessoas intensas não se contentam com superficialidades, com banalidades. Pessoas como eu nasceram para serem protagonistas, não coadjuvantes, elas querem saber onde pisam e não se sentem plenas com aquilo que não lhes toca o fundo do coração. Eu sou assim, simples ou não, apenas sou, afinal não nasci para agradar a ninguém.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 27 de junho de 2012.

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