Intenso,
mas desistido.
Eu
sou a favor da liberdade de espírito e da habilidade do homem em gerir seus
próprios sentimentos e instintos, inclusive, em aventurar-se diante do novo, sou
a favor de aproveitar cada momento como se fosse o ultimo, mas sou a favor do
cidadão aproveitar a vida sem fazer mal a ninguém, nem a si mesmo.
É
por isso que acho receoso qualquer tipo de excessos como, por exemplo, beber demais, se drogar e, principalmente, manter paixões
nocivas. Aquelas que, no momento do encontro, lhe enchem de alegria, lhe levam,
ao êxtase, aquelas que parecem que você esta ao lado do outro por muito mais
tempo do que, de fato, esta.
Eu
sou a favor do amor, do bem querer, da paixão, mas, principalmente, eu apregôo o
recíproco: eu quero, mas você também quer, eu lhe quero bem, você me quer bem,
eu estou apaixonada, você também esta, eu quero a sua companhia, você anseia a
minha, eu penso em você, você pensa em mim.
Onde
um se entrega e o outro se bloqueia ou, por algum motivo, deixa de se encantar
e de se apaixonar não existe mais curtição, nem motivos para a relação existir.
Aproveitar a vida e viver ao máximo seus bons momentos requer cumplicidade,
parceria e reciprocidade.
Se
algo assim não ocorre, existe, isso sim, burrice, tolice e masoquismo. de quem
insiste. Vá para a cama com quem você quer, quantas vezes lhe aprouver, mas
nunca continue a se apaixonar por quem não sente o mesmo que você, por quem não
quer se envolver ou se entregar à você. Os seus motivos não importam, o que
importa é a sua desnecessidade de sofrer por tolice. A vida é efêmera demais
para isso.
Cláudia
de Marchi
Passo
Fundo, 07 de maio de 2012.
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