Simplifique!
Não se importe tanto com o descaso alheio, não se entristeça
demais pela desonestidade dos outros, pela falta de lealdade, de fidelidade e
de respeito que habita entre boa parte das pessoas.
Não se irrite tanto com a grosseria dos mal amados,
com a inveja dos frustrados, com a raiva dos ignorantes, com a futilidade das
pessoas banais, vulgares e toscas.
Não se aflija com a insensibilidade dos outros, com
a malícia dos políticos, com o “jogo de cintura” macabro dos mal intencionados.
Não reclame tanto dos problemas do mundo, seja alguém diferente, dê exemplos,
seja bom, apesar dos pesares da vida.
Preocupe-se em viver bem a sua vida sem ser um
idiota egoísta ou um catalisador dos problemas mundanos. Se você der importância
a todas as coisas tristes, esdrúxulas, injustas e estúpidas que existem no
mundo você vira ateu, alcoólatra, depressivo e, possivelmente, homicida.
Se você quer ser feliz, precisará tolerar muita
coisa. Portanto, é preciso ter foco, é preciso saber o que privilegiar, o que,
enfim vai fazer a diferença na sua vida, é preciso, sobretudo, ser diferente.
Se importe com seus atos, com a sua consciência,
com a sua lealdade, honestidade, sensibilidade, fidelidade e compaixão. Não exija
do outro aquilo que você não consegue “aplicar” na sua própria vida, mas também
não exija do mundo o que pode ser impossível para você realizar fora daquele
"espaço" de vida que lhe cerca.
Seja protagonista da sua vida, da sua história, dos
seus anseios, construa você a sua felicidade, a sua alegria, não deixe nas mãos
de personagens coadjuvantes o que depende apenas de você, não superestime
aquilo que você não pode zelar, cuidar ou modificar.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 02 de julho de 2012.
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