Devidas proporções.
Eu gosto de tudo o que é proporcional. De corpos às
atitudes. Nem tanto Gisele Bündchen,
nem tanto “panicat style”, nem tanto modelo “90-60-90”, nem tanto mulher fruta,
nem tanto Valesca Popuzuda.
Proporcionalidade é o ideal, nem de mais, nem de
menos, nem tão grande, nem tão pequena. O mesmo para os homens, em que pese a
beleza masculina não se adeque a padrões, certo é que nem osso, nem banha.
Estilo picanha é ótimo: quadro dedos de magreza, um de gordura.
E quanto a atitudes? Detesto a ausência de receptividade,
tipo no estilo do “eu te amo” que recebe um “obrigada” como resposta. Ou um
“idem” como em “Ghost”. Sei lá, eu curto o que vai ao encontro do que foi feito
ou dito, em que pese eu não curta quem age esperando receptividade. Mas curtir
ela quando existe é questão de ego, mais, é questão de autoestima.
A gente curte risos quando conta uma piada, certo?!
Ainda que sejam caridosos, do contrário a gente perde o ânimo de brincar. O
mesmo em tudo na vida. Falar coisa engraçada e ser recebido com argumento sério
é irritante, falar sentimentalismo e receber o silêncio ou palavras insossas do
interlocutor também é.
Assim como fazer hora extra todos os dias e não recebê-las
ao término do mês. Proporcionalidade é questão de justiça, tanto da genética a
quem é agraciado com uma silhueta harmônica, quanto das pessoas em relação às
atitudes de quem lhes cerca.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 28 de novembro de 2014.
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