Falastrões.
Falar da cretinice ou “putice” alheia não lhe torna
mais decente, só faz de você uma mulher vulgar, fofoqueira e mal resolvida. Uma
piriguete invejosa, quiçá! Da mesma forma que falar da incompetência alheia, da
desonestidade e falácias dos outros não lhe torna mais competente, honesto ou
sincero, apenas lhe torna um cidadão que fala mais do que deve e carece de menosprezar
os outros para se enaltecer.
O que você fala, não muda quem o outro é ou o que
ele faz, apenas demonstra quem você é e, mais, demonstra que, além de tudo, você
não se garante, de forma que precisa rebaixar o outro para sentir-se “maior”. E
é nesse seu ato que você se mostra pequeno, demasiado ínfimo, demasiado vil.
Qualidades, decência e qualquer virtude você demonstra
agindo, sendo e vivendo de forma correta. O que você fala dos outros é só o que
você fala. Indicia mais de você do que do outro, por outro lado, as atitudes
que você toma são as únicas ferramentas valiosas para um ser humano lhe
conhecer.
Seus atos são suas digitais no mundo, suas palavras
não são nada. Pelo contrário, quem muito joga pedra nos outros, mais se
condena. Aliás, é no terreno pedregoso da sua alma que as pedras estão. Elas estão
em você e com você, não no outro.
Ah, mas o outro também age errado? O outro faz “pior”?
Bem, então além de não ter uma personalidade decente você é medíocre: se compara
com os piores, se nivela por baixo, não procura o melhor, o evoluído. Não busca,
sequer, melhorar e evoluir.
O que você deseja quando fala mal dos outros é,
unicamente, não sentir-se só com a própria vileza, como se falar do outro
amenizasse a sua culpa por fazer o que faz e ser quem é. Enfim, além de tudo você
é idiota.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 25 de novembro de 2014.
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