Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Malicia, inteligência e burrice.

Malicia, inteligência e burrice.

Não confunda malicia com inteligência, não confunda maldade com esperteza. Tem muita gente que consegue deturpar tudo o que ouve ou vê, que enxerga maldade e indecorosidade até onde elas não existem, mas é incapaz de interpretar um texto, é incapaz de ver o notório, de conjuminar ideias simples.
Gente inteligente enxerga o obvio com certa facilidade, gente inteligente vai além da primeira “vista”, vai além do vulgar, mas não vê o que não existe, não coloca cabelo em ovos, por exemplo.
Gente maliciosa às vezes aparenta ser inteligente, porque para cada estupidez existe um acerto. Acerto inquinado mais de maldade do que de certeza, acerto inquinado mais de malicia do que de bom uso do raciocínio e da lógica. 
O que me indigna nesse povo ignorante e, portanto, malicioso, mas inculto, além de burro, é o orgulho, é a ausência de vontade de observar o “evoluído” e querer evoluir, seguir seu exemplo. Intelectualmente falando, é claro!
Incrível, mas algumas coisas me deixam estarrecida! Algumas mulheres não sabem sequer falar direito, não tem formação universitária e o ultimo livro que leram por completo foi na infância (sendo que tinha mais figurinhas do que palavras), mas, elas conseguem admirar o tamanho dos seios e da bunda alheia sem se tocarem de que isso é supérfluo! É banal, é fácil de ser conquistado ou adquirido. Enfim, elas não se importam para as ideias curtas se os cabelos forem longos, pois.
O sonho delas é colocar silicone, ter dinheiro para malhar tipo loucas e adquirir coxas e bunda homérica, mas pensar em estudar, em evoluir, em crescer intelectualmente elas não pensam. Isso deve lhes parecer “difícil” demais ou, simplesmente, não é algo que seu intelecto limitado reconheça como “importante”.
Ah, mas esse povo consegue pensar que o namorado da amiga pode lhe trair com a primeira piriguete oferecida que lhes apareça na frente, afinal, ela (a “piri”) é siliconada, musculosa e usa roupas vulgares. Então a sujeita que se acha esperta tenta plantar duvidas na mente alheia como se presumir a vulgaridade moral do outro fosse algo inteligente ou esperto, quando, na verdade, é malicia de mente tacanha, ignorante e frívola.

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 28 de novembro de 2014.

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