Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Do light ao zero.

Do light ao zero.

Eu nunca fui um exemplo de tolerância. Mais, nunca fui um exemplo de paciência com seres humanos. Curto poucas e boas amizades, curto mesmo gente de bem com a vida, gente inteligente, bem resolvida, alegre e, sobretudo, com bom senso.
Eu curto loucuras, mas eu gosto de gente louca de feliz, não de chata, arrogante, burra ou maldosa. Eu até gosto de pessoas, mas eu gosto mesmo é das pessoas que eu gosto, entende?! Têm gente cuja burrice, ignorância, malicia, arrogância, falsidade e maldade me causa nojo, me dá arrepios.
Gente que faz mal para o meu estomago, que afeta a minha saúde psíquica e mental. Eu curto aquilo que eu compreendo ou que, dentro dos meus princípios, valores e forma de pensar, ainda que com algum esforço, eu consigo entender, aceitar ou agir com indulgencia, ao menos.
Algumas coisas, porém, exasperam o limite da minha capacidade de compreensão, da minha tentativa eterna de usar Freud e “afins” para compreender ao outro. Enfim, algumas pessoas, diante de algumas situações, me são tão “estranhas”, incompreensíveis e, até, maldosas e falsas que eu não aceito e, por não aceitar, me irrito, me enraiveço, me anojo.
Não suporto falsidade, não suporto gente que não se assume, que não tem humildade, que não ouve aos outros, que não procura aprender, crescer, evoluir, não suporto gente que quer ter sem fazer por merecer, que quer “ser” sem se esforçar para crescer, não suporto “interesseirismo”, futilidade, vulgaridade.
Não suporto gente que quer me mandar, não suporto gente que opina quando não pergunto, não suporto gente que quer transformar a vida sem transformar a si mesma.
Quando chega o término de mais um ano sem férias, quando chega o término de mais um ano de trabalho, dedicação, esforço e muitas decepções, então, a minha paciência desce do “light” ao “zero”, tal qual a coca que eu tanto gosto. Ah, e pra dizer mais, não estou tolerando sequer ingerências “naturebas” sobre os meus gostos, sobre minhas predileções.
Viva e deixe viver, da minha saúde, conta bancária, profissão e vida afetiva, cuido eu, mas, eu lhe permito intrometimento na minha vida desde que eu possa encaminhar-lhe os boletos que recebo e a fatura do meu cartão de crédito. Se quiser, estou “às ordens”, do contrário, passe reto e quieto! Obrigada.  

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 27 de novembro de 2014. 

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