Infidelidade.
Estranha essa coisa de infidelidade. Uma amiga
minha se referia ao famoso “teste de fidelidade” da televisão, bem como ao seu
homérico índice de reprovação. Sei lá, mas em minha modestíssima opinião os infiéis
não são, apenas dotados de descontentamento com o sexo e o corpo que tem na sua
cama, mas eles são regidos mais por instinto do que por inteligência.
Seres humanos se distinguem dos animais pela
racionalidade, certo?! Ao menos deveria ser assim. Não importa quão bunduda,
sarada ou siliconada seja a mulher, se o cara consegue sopesar que tem mais a
perder do que a ganhar traindo a namorada ou esposa, ele não se rende. Ou ele
se rende se o descontentamento com o que tem em casa lhe faz pensar que convém “curtir”
um pouco.
Em primeiro lugar, não vai passar de uma transa a
tal da infidelidade. Com exceção do fato de o cara ser muito, mas muito burro a
ponto de desejar namorar com uma piranha que, praticamente, esfrega as partes
intimas na cara dele.
Sacou?! É aí que eu me refiro à ausência de inteligência!
Por que arriscar uma relação, teoricamente, feliz por uma transa? Lamento informar,
mas siliconada ou não, as mulheres não se distinguem muito entre si no quesito
sexo. Capiche?! A menos que você queira um travesti, daí talvez exista alguma
diferença que salte aos olhos.
Ah, mas homens são “visuais” e instintivos. Talvez,
mas isso não justifica burrice, atitudes ilógicas e tolas. Se o sujeito é
incapaz de se conter não faz por merecer o cérebro que possui. E, convenhamos, não
é a toa que o cérebro fica acima do pênis no corpo masculino! Talvez para lembrar-lhes
que deva ser usado primeiro? Não sei, só acho.
Se você não se sente mais atraído pela sua esposa é
burrice manter o casamento, se ela não lhe dá mais atenção e prazer é tolice
insistir, porque provavelmente o amor dela “decaiu” e se você não a ama mais a separação
é o melhor caminho.
Trair, nada mais é do que um ato covarde e,
principalmente, de burrice incrível, em especial quando o relacionamento está
bom e quente: o animal se arrisca a perder muito por muito pouco e faz por
merecer a perda, afinal, para cada escolha, uma renuncia. Povero diavolo!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 25 de novembro de 2014.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.