Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Tolerância zerada.

Tolerância zerada.

E dentro desta fase feliz eu não suporto gente que não é leve, gente que não se coloca no lugar do outro, gente que acha que pode falar o que quer, mas não ouvir o que deve.
Estou, definitivamente, sem paciência para gente mal amada, para gente que se acha a dona da verdade, que julga aos outros e não analisa a si mesmo. Não suporto gente que faz peso, gente que importuna, gente que tenta jogar sobre mim um fardo que não me pertence, que não quero e nem devo carregar.
Complexos, problemas e até alguns recalques, cada um tem os seus e devem superá-los num divã de psicanalista, lendo livros de autoajuda e ficando em silencio, jogar os seus traumas, experiências e complexos sobre os outros, mais do que ignorância, é crueldade e eu não tenho paciência para isso.
Ou agrega ou se cala, porque, do contrario, fala-se o que quer, ouve-se o que não quer. Vige na minha vida a regra: em não tendo nada de bom para me dizer, se cale, mas não me importune com opiniões inverossímeis e problemáticas, não se você não paga as minhas contas, se me bancar, ah, daí, quem sabe a minha tolerância suba de zero para “1”. E isso é muita coisa!
Sou muito leve para tolerar afirmativas de gente de alma dura, de gente triste, de gente traumatizada, de gente recalcada. Gosto de riso frouxo, de esperança, de animo, de simpatia, de empatia. Não suporto quem se fecha para o mundo e perde a fé na humanidade e nas relações humanas.
Não tenho paciência para aguentar ingerências alheias na minha vida, sugestões não solicitadas, menosprezo a minha inteligência. Volto a dizer, não de quem não paga as minhas contas.
Por que eu repito isso? Porque enquanto houver dependência, haverá tolerância demasiada, haverá servilismo. Quando existe independência deve haver respeito. E eu dou a cada um o que ele merece, me desrespeitou, saiba que não ficarei mansa. Eu sou tolerante para algumas coisas, outras não merecem a minha tolerância.

Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 06 de novembro de 2014.


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