Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Fazidos.

Fazidos.

Eu não curto aquele povo que mais ouve do que fala e adora a interjeição “ai, que horror!”. Sabe o tipo que não bebe, não fuma e não fode?! O estilo super, hiper, mega “santo” de ser humano? Eu não suporto!
Primeiramente, porque quem não gosta de nada que é ilegal, imoral ou engordativo não existe. Existe, isto sim, aquele tipo abjeto de gente que adora fazer de conta que está num patamar de perfeição superior, pessoas moralmente intocáveis, enfim.
Eu gosto de gente espontânea, gente que não nega que erra, gente que admite o que faz e, porque faz, gente que não tem vergonha dos pileques que toma e dos tombos que cai, eu gosto de gente que não se vexa com as próprias decisões, pelo contrário, as assume e, quiçá, impõe para si o dever de fazer melhor numa próxima vez, mas que não tenta esconder do mundo e até de si mesmo, quem é e o que fez ou faz.
Eu gosto de quem se assume, de quem dá a cara a tapa. Tenho ojeriza por quem se escandaliza com tudo e faz escândalos piores quieto. Eu curto gente com alto astral, gente de uma cara só.
Antes uma piriguete assumida do que aquelas que se fazem de crente e santa e saem aprontando escondido e, o que é pior, falando mal de quem se banca e não tem vergonha do que faz. Meu amigo, aprenda uma coisa: o pior tipo de puta é o que se faz de santa.
Gente cheia de “ais” me entedia, mais, me causa desconfiança, porque, no mundo em que vivo, ninguém é perfeito, logo, quanto mais a pessoa tenta fazer-se de santa, mais eu desconfio dela. Simples: eu gosto de gente madura, bem resolvida e transparente, o resto me dá náusea. E medo.

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 25 de novembro de 2014.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.