Azar?
Não culpe o azar por suas más escolhas. Não culpe o azar por sua inércia. Não culpe o azar pelos resultados das suas atitudes ou falta de zelo consigo mesmo. Uma coisa é aquilo que lhe ocorre sem que você faça nada para dar ensejo a isso, nem direta, nem indiretamente, outra, muito diferente, é aquela que, nada mais é do que o resultado inesperado para a sua ação ou omissão em relação a alguma coisa.
Antes de fazer ou deixar de fazer algo pense nos possíveis resultados negativos que sua ação ou inercia poderão acarretar na sua vida, pois a sua irreflexão não será suficiente para transformar o “risco” corrido em azar.
Com certeza, em inúmeras situações da vida ficamos pensando se existe sorte, em outras, quando as coisas dão errado, atribuímos as ocorrências ao azar. Eu sou o tipo de pessoa que acredita que coisas ruins acontecem e com pessoas boas, inclusive.
A vida é feita de altos e baixos, de momentos e fases ruins e outros tantos bons. As coisas boas, porém, costumam acontecer com quem está empenhado, com quem acredita em si mesmo e pensa positivamente.
Pessoas negativas atraem ocorrências negativas, pessoas alto astral, pelo contrário, embora isso não seja imutável: haverá um dia em que a pessoa humorada e alegre terá maus momentos. Este é o normal, é da vida e contra as suas mutações não se pode lutar. Acontece que a vida pertence a quem sabe que tudo passa. Passa a fase ruim, passa a fase boa, passa tudo e, assim como passa, volta! Simples.
Logo, não é atitude louvável atribuir ocorrências ruins ao “inanimado” azar. Certo mesmo é analisar a si mesmo e no que você pode ter contribuído para o que lhe ocorreu. Se você não fez nada, o ocorrido servirá para lhe mostrar que na vida, coisas boas podem acontecer com pessoas ruins e coisas ruins podem acontecer com boas pessoas. Se analisar racionalmente, cada ocorrência ruim lhe dará uma lição, basta pensar a respeito.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 16 de maio de 2014.
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