Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Posicionamentos e falsidade

Posicionamentos e falsidade

Eu não tenho nada contra a pessoa que critica a outra porque não gosta do seu jeito de agir e de ser, mas evita a sua presença e companhia. Sabe aquela pessoa que você não gosta? Enfim, se eu nunca ver vocês juntos dando risada e passando por amigos eu não direi nada a seu respeito. 
Por outro lado, se você critica a conduta de alguém com quem eu vejo você ao lado numa mesa de bar, então, meu amigo, você cai no meu conceito, porque, em minha opinião, gente falsa não vale nada! 
Sempre acreditei que as pessoas precisam se posicionar na vida. Não é preciso se filiar a um partido politico, mas é preciso, ter, ao menos, uma preferencia, não é preciso ir todo domingo na igreja, mas é preciso acreditar em algo ou em nada, mas, enfim, se posicionar. 
O mesmo e, principalmente, em relação às pessoas. Sabe aquela pessoa que é amiga de todo mundo? O sujeito se dá bem com o amigo viciado em drogas, com o crente, com o ateu, com o abstêmio, com o alcoólatra, com o desonesto, com o honesto? Eu duvido dessa pessoa. 
Não é preciso brigar com ninguém, ofender ninguém, mas, com o passar do tempo, as pessoas sinceras criam um circulo de convivência que, claro, pode ser estreito, mas contém pessoas com elas afins, todavia, quem é amigo de todos, indicia, para mim, ser um individuo falso. 
Você pode se relacionar pacificamente com todas as pessoas, isso é saudável, mas ser amigo de todas, para mim é impossível. Enfim, se você me diz que você não gosta da forma com que fulano procede, se me diz que não gosta do seu jeito eu confiarei em você, em consequência disso, se eu souber que você é adorável com ele, eu não terei porque acreditar no que você fala. 
Gosto de transparência e pessoas transparentes gostam ou não gostam, elas não conseguem ser falsas. O “não gostar” não implica em brigar, implica, isto sim, em manter uma distancia saudável da pessoa e respeitá-la. De longe, preferencialmente. 
 Cláudia de Marchi 
Sorriso/MT, 16 de maio de 2014.

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