Diretos.
Bom se existisse tantos sábios quanto pessoas
prolixas que querem fazer de conta que a sabedoria lhes pertence, bom se
existissem tantas pessoas inocentes quanto as que fingem que o são.
Acontece que a alegação de inocência não é apenas
um direito de acusados em processo criminal. Bom se fosse só nele tão
vastamente usada! Ocorre que, assim como os presídios, a vida está cheia de
gente “inocente”.
Pessoas desleais, pessoas fofoqueiras, pessoas
mentirosas, pessoas infiéis que afirmam taxativamente que são boas, que são
sinceras, que são inocentes, que são incapazes de fazer os atos imorais que, no
entanto, fazem.
São muitos falsos sábios apregoando sapiência,
muitas pessoas sem valor algum pregando Cristo, muitas pessoas injustas
pregando justiça e muita gente imoral pregando moral de cuecas.
Não é preciso falar muito quando a razão lhe
pertence. Quem muito grita, quem muito fala, quem muito tergiversa, não tem
razão e acaba, aos olhos dos mais atentos, perdendo a pouca que possui. Acho
que a humanidade precisa de pessoas objetivas, francas e diretas. Não é preciso
enfeitar demais as coisas quando o que se fala é correto, é verdade, é justo. A
humanidade, sobretudo, carece de pessoas em cujas ações se encontre mais beleza
no que nas alegações!
Eu acho, enfim que está faltando verdade no mundo,
verdade nas pessoas e nas suas palavras. Gente assim não soma, não agrega e não
faz falta. O mundo precisa de exemplos e não de palavras rebuscadas que nada
mais são do que tentativas inúteis de gente que pouco sabe, fingir que sabe
muito.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 27 de maio de 2014.
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