Calúnia? Não tolero, (não mais).
Perdi a tolerância para com alguns atos que, por algum equivoco muito sério de minha mente, eu já tolerei. Não aceito mais calúnia de espécie alguma. “Você acha que eu?”. “Falaram que eu?”. Azar o seu, estou saindo, com licença, cada um tem o direito de pensar o que quiser, mas não o de falar. Detalhe, eu passei a me reservar o direito de não aceitar ouvir besteira alguma que tenham inventado a meu respeito, ou que inventem para me ferir
A cabeça do ser humano é um universo vasto e criativo. A mente humana é capaz de usar inúmeros artifícios benévolos e malévolos para se defender, para se proteger, para se envaidecer, para tentar evitar sua derrocada psíquica rumo ao amargo arrependimento ou a uma insolúvel depressão.
E é ai que entram as ofensas gratuitas e sem razão, e é ai que entra a injúria, a difamação, e é ai que os fracos desonram o nome dos inocentes, é ai que o culpado vira santo, que o ignorante virá sábio, que o sapiente vira tolo, que o miserável vira rico, que o vazio fica cheio, que o cheio se esvai, que o maldoso vira bom, que o bondoso é desprezado, que o sem valor é valorizado e que o valoroso é tripudiado.
Eu perdôo as pessoas que inventam coisas a meu respeito porque sei quão miseráveis elas são, psíquica e espiritualmente, eu perdôo quem me critica sem razão porque tenho piedade de sua torpeza mental, todavia não quero mais essas pessoas perto de mim. Deixei de acreditar em tudo que sai de suas bocas, porque quem inventa, mente e calúnia uma vez pode fazê-lo sempre. E o pior de tudo: Termina acreditando em suas mentiras para se fortalecer. São seres humanos perigosos, muito perigosos.
Eu perdôo, mas quero muita distância, afinal o convívio faz relembrar as ofensas, reviver a mágoa e torna o perdoável algo indesculpável. Pode pensar, pode se convencer que a sua mentira é uma verdade e repassá-la para outros que, poderão “nela” crer, mas não me fale, eu não aceito ouvir. Eu sei a verdade, apesar de não ser dona dela, mas não quero donos de mentiras circundando minha doce e bela vida.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 03 de novembro de 2011.
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