Sem complexidades!
Valorize a sua vida. Valorize a sua luta, seus objetivos, seus sonhos, seus desejos, seus momentos, seus anseios. Todavia, quando falo isso, não me refiro a “pieguice” do: “Obrigada meu Pai, por ter me dado a vida”, mas às atitudes que você toma e demonstram que não é mais um crente no mundo, mas um homem que dá valor a si mesmo e a sua existência.
As pessoas que valorizam a si mesmas e, obviamente, as suas vidas, são simples, objetivas, diretas, transparentes, compreensíveis, não são enigmas mal humorados andando pelo mundo, não são complicadas e egoístas, não são como bebês que choram e gritam para receber sua atenção e afeto. Da mesma forma, não são aquelas que procuram gente complicada para “ajudar”, como se fossem psicólogos sem diploma.
Se você valoriza sua vida, você não fica, por muito tempo, perto de pessoas que precisam ser “decifradas”, que precisam de sua compreensão e de seu “entendimento” a todo instante. Seres humanos não são livros para serem “entendidos”, eles devem ser transparentes, devem lhe fazer bem e não deixar-lhe tenso como um adolescente em véspera de prova.
O que precisa ser entendido são livros, filmes e gramáticas, quem precisa de sua compaixão e compreensão é mentecapto ou deficiente físico, quem precisa de ajuda, atenção e devoção o tempo todo é nenê de colo, o que precisa ser decifrado são enigmas, segredos de cofres, etc.
Uma pessoa para lhe fazer feliz possui afinidades com você, faz com que exista leveza em casa encontro: vocês se entendem e se compreendem, não é preciso dedicação intensa para que um compreenda o que o outro “deseja”, tudo flui de forma pacifica e natural. Logo, hesite em dar atenção a quem “requer” demais de você, valorize cada instante de sua vida não desperdiçando seu tempo com pessoas que, de tão complexas que são, beiram a sandice.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 05 de novembro de 2011.
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