Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Bestas.

Bestas.

Tem gente que não consegue compreender um raciocínio, deturpa o que lê, não consegue situar o objeto da leitura num contexto racional e ousa dar opinião onde não é chamado ou incluído. Em tema do qual, mal e parcamente compreende.
Francamente a minha tolerância anda de zero a negativa pra gente burra e muito abaixo de zero pra gente ignorante, arrogante e pessimamente educada. Tem gente que não sabe o local em que se encontra na escala de imbecilidade humana!
Eis que eu escrevi uma crônica falando a respeito do excessivo interesse das pessoas, em especial mulheres, em melhorarem-se fisicamente, enquanto não possuem o mesmo animo para crescerem intelectualmente, para adquirirem cultura.
Conheço, onde resido, mulheres que mal sabem falar direito, que usam palavras como “ponhar”, “nóis” e que não conjugam verbo direito! Mas gamam em tudo o que diz respeito à beleza, sendo que não observam com a mesma vontade de “ser igual” quem fala bem, quem é inteligente e culto.
Então, uma pessoa distante, com a qual conversei duas vezes na vida, vem ao meu facebook manifestar a sua tragicômica e tosca opinião. Primeiro, porque se referiu como se eu tivesse algo contra mulheres belas e siliconadas, segundo, porque se meteu onde ninguém solicitou a sua acéfala opinião.
Vejamos o seguinte: eu mesma adoro essa coisa de silicone! Admiro corpos belos, altos, magros, mas definidos, belos seios e bundas redondas. Amo o meu corpo, por exemplo, e sim, não nego que existem muitas mulheres belas e inteligentes. Modéstia a parte, sou uma delas.
Eu estava a falar, pura e simplesmente, de quem só valoriza o externo. Mas, realmente, a burrice humana é ilimitada. Não compreendo como alguns seres humanos conseguem não ter a mínima noção de interpretação de texto, de logica e, mais, de classe, de finesse, de educação.
Por melhor que seja a sua opinião (ou que você acha que ela é), se ninguém lhe pediu ou chamou-lhe ao assunto, você pode guarda-la para si, mais, deve guarda-la. Ela é dispensável, mais, é desnecessária.
Em especial quando é totalmente descontextualizada o que vem em seu prejuízo duplamente: mostra que além de burro a ponto de não entender que meu repudio se relaciona à valorização apenas do externo, em detrimento do interno, da cultura e da inteligência, você não tem educação e nem classe, vez que não consegue quedar-se em seu canto quando ninguém se interessa pela presença de suas opiniões infelizes. Só Jesus, Freud, uma gramática, um curso superior, terapia de eletrochoque e, quiçá, um transplante de cérebro na sua causa minha filha!

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 02 de dezembro de 2014.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.