Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Dois pesos, duas medidas.

Dois pesos, duas medidas.

Na hora de falar mal do chamado “assistencialismo” governamental todo mundo fala, na hora de criticar o bolsa família e afins todo “bundinha” critica, na hora de falar mal da corrupção e do privilegio que os poderosos dão a outros poderosos todos falam.
Todavia, na hora de não estudar o suficiente e nem se esforçar, mas pedir ajuda imerecida e desigual pra professor, na hora de querer um cargo de confiança pra ganhar dinheiro fácil, na hora de tentar corromper o guarda e querer “passar” bem sem esforço, a maioria não titubeia. Logo, só peço uma coisa: não critique ninguém enquanto você comete os mesmos erros, mas em proporção diversa.
Falar mal de prostituta e ter como sonho ser sustentada por homem rico não lhe torna menos puta! Torna-lhe uma puta mais acomodada. Você se vende igual, capiche!? Telhado de vidro: todos têm!
Algumas outras coisas me anojam! O sujeito mente com uma (in) habilidade psicopática, é interesseiro, desleal, infiel, fala mal até da mãe, dá em cima até da irmã, se bobear afana dinheiro ilicitamente até do pai, mas daí vem postar mensagem e fotinhos sobre Deus e afins no facebook!
Que Deus é esse o seu meu amigo? Chega a dar medo de um ser humano a ele “temente” e tão dissimulado, maldoso e hipócrita. Ah, mas ele ora, ele reza, ele vai à igreja, então, ah, então tudo bem! Ele se aproxima de Jesus uma vez por semana e está perdoado, pronto para cometer atos aberrantes de novo!
Esse falso moralismo, essa pseudomoralidade me apavora! Se soubéssemos quem esses seres humanos falsos são e o que eles pensam enquanto falam “mansinho” não teríamos coragem de olhar-lhes na cara.
Francamente, até baratas, às vezes, me parecem melhores que alguns homens. Podemos esmaga-las, pelo menos! Podemos usar inseticida. Mas não, esse povo nos faz ter o trabalho de “fingir” que acreditamos, de usar toda a educação que nossos pais nos deram para, simplesmente, evitarmos o cometimento de ilícitos, como lesão corporal, injuria ou, no mínimo, difamação. Eita mundo “real”: é bonito ser falso e feio ser sincero!

Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 18 de dezembro de 2014.


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