Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Confusão reveladora.

Confusão reveladora.

Algumas pessoas confundem sensibilidade com infantilidade, seriedade com egoísmo, afeição com apego, inocência com imaturidade. E, quer saber uma coisa? Azar o delas. As pessoas julgam os outros pelo que têm em si e, sinceramente, tem gente que não sabe o que é ser sensível, o que é levar tudo muito a sério, o que é se afeiçoar e, mais, o que é fazer tudo isso com pureza. Com entrega inocente e tola.
Logo, sempre permanece a regra freudiana: “O homem é dono do que cala e escravo do que fala. Quando Pedro me fala sobre Paulo, sei mais de Pedro que de Paulo.” Enfim, que se dane! Só consegue jogar pedras sem tentar entender ao outro quem prefere a guerra à paz, quem usa palavras ríspidas, duras e incongruentes para julgar o outro merece, nada além do que o afastamento. Não faz falta, não agrega, não acrescenta.
De gente arrogante e “perfeita” o mundo, as igrejas e os presídios estão cheios! Sem empatia, meu amigo, nada vinga e, sinceramente, pessoas incapazes de serem empáticas, pessoas que atribuem aos outros- àqueles que pouco ou nada conhecem com profundidade-, o que têm em si, não fazem falta alguma.
Gente cheia de si, gritando palavras ríspidas e brutas como se verdades fossem, aos quatro ventos, existem desde o nazismo e do fascismo (Hitler, Stalin, por exemplo, grandes donos da “razão”, escravos do que falaram, diga-se) e, sinceramente, elas não deixam nenhum “vazio” na humanidade e tampouco praticam a perfeição que pregam.
E que juram que têm, logo, deixe-as crerem-se certas, pois ninguém persuade um ser humano com mania de grandeza: o negócio é alimentar as suas certezas, afinal, não fossem elas, ele não seria nada. E, caridade é algo que toda pessoa carece praticar e todo raivoso incoerente merece receber. Seja, portanto, caridoso.

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 18 de dezembro de 2014.

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