Confusão reveladora.
Algumas pessoas confundem sensibilidade com infantilidade,
seriedade com egoísmo, afeição com apego, inocência com imaturidade. E, quer
saber uma coisa? Azar o delas. As pessoas julgam os outros pelo que têm em si
e, sinceramente, tem gente que não sabe o que é ser sensível, o que é levar
tudo muito a sério, o que é se afeiçoar e, mais, o que é fazer tudo isso com
pureza. Com entrega inocente e tola.
Logo, sempre permanece a regra freudiana: “O homem
é dono do que cala e escravo do que fala. Quando Pedro me fala sobre Paulo, sei
mais de Pedro que de Paulo.” Enfim, que se dane! Só consegue jogar pedras sem tentar
entender ao outro quem prefere a guerra à paz, quem usa palavras ríspidas,
duras e incongruentes para julgar o outro merece, nada além do que o
afastamento. Não faz falta, não agrega, não acrescenta.
De gente arrogante e “perfeita” o mundo, as igrejas
e os presídios estão cheios! Sem empatia, meu amigo, nada vinga e,
sinceramente, pessoas incapazes de serem empáticas, pessoas que atribuem aos
outros- àqueles que pouco ou nada conhecem com profundidade-, o que têm em si, não
fazem falta alguma.
Gente cheia de si, gritando palavras ríspidas e
brutas como se verdades fossem, aos quatro ventos, existem desde o nazismo e do
fascismo (Hitler, Stalin, por exemplo, grandes donos da “razão”, escravos do
que falaram, diga-se) e, sinceramente, elas não deixam nenhum “vazio” na
humanidade e tampouco praticam a perfeição que pregam.
E que juram que têm, logo, deixe-as crerem-se
certas, pois ninguém persuade um ser humano com mania de grandeza: o negócio é
alimentar as suas certezas, afinal, não fossem elas, ele não seria nada. E,
caridade é algo que toda pessoa carece praticar e todo raivoso incoerente merece receber. Seja, portanto, caridoso.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 18 de dezembro de 2014.
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