Desimportante.
Eu não me
importo se você é puta, se você tem como objetivo de vida caçar homem rico e
casar com um. Da mesma forma que não me importo com quantos você se deita e nem
com a "facilidade" com que o faz.
Enfim, eu não
sou o seu colchão para me importar com isso, agora, por favor, não se faça de
santa, não me venha com "ai que horror" para tudo que diz respeito a
vida alheia, em especial quando o criticado for um ser humano transparente e de
bem consigo mesmo. Se conheça, se assuma, se aceite.
Se você se envergonha da forma com que age a
ponto de vestir máscaras, você tem duas alternativas: agir de outra forma,
enfim, mudar ou aceitar-se e não mais tentar enganar aos outros e a si mesmo,
até porque, a você talvez seja possível enganar, aos outros não e, minha cara,
isso fica muito, mas muito feio.
Para mim o fato de você ser volúvel não afeta,
mas o de ser dissimulada e falsa sim. Quem é capaz de fazer e negar que faz, é
capaz de tudo.
Acho fundamental o tal do “não ter vergonha”.
Explico o porquê a ausência de vergonha é algo
que admiro: em primeiro lugar, se você não tem orgulho do que faz, você não deveria
fazer, certo? Se você, por vergonha, não deseja que os outros saibam, porque você
age, como age?
Incoerência, certo?! Viva como se você estivesse
sendo observado, entende?! Viva de forma a não se envergonhar de seus atos e,
compreenda, isso não significa não se arrepender deles.
Você tem o direito de se equivocar, de se
arrepender e de aprender, mas daí a agir ciente de que será necessário esconder
o que fez dos outros significa caráter pérfido, significa que o seu medo por
ser descoberto supera a sua racionalidade, vez que, ciente do erro, age da
mesma forma. Isso não é apenas vergonha, é malicia, é maldade burra. Muito burra,
afinal, não se esconde tudo da maioria. Pelo contrário, a regra é que nada fica
omitido por muito tempo.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 1º de dezembro de 2014.
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